quarta-feira, 22 de junho de 2016

CÂIMBRAS – CAUSAS, SINTOMAS E TRATAMENTO

câimbras
AUTOR: DR. PEDRO PINHEIRO


A câimbra, ou cãibra, é um espasmo ou contração involuntária do músculo, normalmente muito dolorosa, que pode durar de alguns segundos até vários minutos. A câimbra pode atingir um ou mais músculos de uma vez, sendo os episódios mais comuns nos músculos da perna ou dos pés.
Neste texto explicaremos o que é a câimbra, por que ela surge e como fazer para evitar o seu aparecimento. Abordaremos temas como câimbras noturnas, câimbras nas pernas, câimbras em grávidas, banana para câimbras, etc.

O QUE É A CÂIMBRA?

A maioria dos nossos grandes grupamentos musculares funciona de forma voluntária, ou seja, contraem e relaxam de acordo com a nossa vontade. Quando um ou mais músculos se contraem subitamente de forma involuntária, chamamos de espasmo muscular. Se o espasmo for intenso e persistente, damos o nome de câimbra.
A câimbra é, portanto, uma contração muscular súbita,  não desejada, dolorosa e não reversível espontaneamente. Quando o seu pé sofre uma câimbra e se contrai todo, não adianta simplesmente tentar relaxá-lo com a “força da mente”, é preciso ir lá com as mãos e reverter a contração à força.
As cãibras musculares são extremamente comuns. Estima-se que até 95% das pessoas irá experimentar uma cãibra em algum momento da sua vida. As cãibras são mais comuns em adultos do que em crianças e vão se tornando cada vez mais frequentes conforme o indivíduo envelhece.
Qualquer músculo de controle voluntário pode apresentar essas contrações. Os mais comuns são:
– Panturrilhas (batata da perna).
– Músculos anteriores e posteriores da coxa.
– Pés.
– Mãos.
– Pescoço.
– Abdômen.

CAUSAS DAS CÂIMBRAS

Acredita-se que a causa básica da câimbra seja uma hiperexcitação dos nervos que estimulam os músculos. Esta alteração nos nervos pode ser provocada por:
– Atividade física vigorosa (câimbra pode ocorrer durante ou após o esforço físico).
– Desidratação (importante causa em idosos e em quem usa diuréticos) – (leia: Quantos litros de água devemos beber por dia?).
– Alterações hidreletrolíticas, principalmente depleção de cálcio e magnésio.
– Gravidez (normalmente a câimbra é secundária a níveis baixos de magnésio) – (leia: 20 PRIMEIROS SINTOMAS DE GRAVIDEZ).
– Fratura óssea (como autoproteção, os músculos ao redor da lesão se contraem involuntariamente).
– Alterações metabólicas como diabeteshipotireoidismoalcoolismo e hipoglicemia.
– Doenças neurológicas, como doença de Parkinson, doenças do neurônio motor ou doenças primárias dos músculos (miopatias).
– Insuficiência venosa e varizes nas pernas (leia: VARIZES | Causas e Tratamento)
– Longos períodos de inatividade (ficar sentado em posição inadequada, por exemplo).
– Alterações estruturais, como pé chato e o genu recurvatum (hiperextensão do joelho).
– Hemodiálise (leia: COMO É A SESSÃO DE HEMODIÁLISE).
– Cirrose hepática (leia: CIRROSE HEPÁTICA | Sintomas e causas).
– Deficiência de vitamina B1, B5 e B6 (leia: MITOS E VERDADES SOBRE VITAMINAS).
– Anemia (leia: 7 SINTOMAS DE ANEMIA).
Muito se comenta sobre a depleção de potássio como causa de câimbras. Na verdade, a hipocalemia (baixos níveis sanguíneos de potássio) pode até causar contrações involuntárias, mas seu principal sintoma é fraqueza ou paralisia muscular. Alterações dos níveis de cálcio ou magnésio são causas mais importantes e comuns de câimbras do que a falta de potássio.
Algumas drogas podem ser a causa das câimbras:
– Diuréticos, principalmente a furosemida (Lasix®).
– Donepezila (usado na doença de Alzheimer).
– Neostigmina (usada na miastenia gravis).
– Raloxifeno (usado para osteoporose e câncer de mama).
– Remédios para hipertensão, principalmente a nifedipina (Adalat®).
– Broncodilatadores para asma, como Salbutamol.
– Remédios para colesterol, como o clofibrato e lovastatina (leia: REMÉDIOS PARA BAIXAR O COLESTEROL ALTO).
Em pessoas acima dos 60 anos, câimbras frequentes podem ser sinal de aterosclerose, processo de obstrução dos vasos por placas de colesterol, que leva à diminuição do aporte sanguíneo para determinado grupamento muscular (leia: COLESTEROL BOM (HDL) E COLESTEROL RUIM (LDL)).
Nas grávidas, as cãibras podem ser causadas pelo ganho de peso adicional (que impõe estresse aos músculos das pernas) e por alterações na circulação sanguínea e no aporte de sangue aos músculos. A pressão do bebê que está crescendo no útero também pode atuar sobre os nervos e vasos sanguíneos que vão em direção às pernas, facilitando o aparecimento das câimbras.
Um quadro de câimbras generalizadas pode ocorrer nos pacientes com tétano, sendo esta doença uma emergência médica, pois pode afetar até os músculos responsáveis pelos movimentos respiratórios e levar o paciente ao óbito. Felizmente, com a vacinação em massa da população, o tétano tornou-se uma doença pouco comum. Falamos detalhadamente sobre tétano neste artigo: TÉTANO | Vacina e sintomas.

CÂIMBRAS NOTURNAS NAS PERNAS

Cãibras noturnas são um evento extremamente comum, mas que, curiosamente, são raramente reportadas aos médicos. Por motivos diversos, muitos pacientes acabam não procurando ajuda médica, preferindo usar tratamentos caseiros para câimbras, que muitas vezes não são efetivos.
As câimbras noturnas estão presentes em quase 50% das pessoas com idade superior a 50 anos. Boa parte desses pacientes relatam ter esses sintomas, pelo menos, três vezes por semana.
As câimbras durante o sono atacam de forma súbita e acometem tipicamente os músculos dos membros inferiores, geralmente pé, coxa ou panturrilha. As contrações duram de segundos a vários minutos, e são aliviadas por um alongamento dos músculos afetados. A maioria dos indivíduos tem câimbras nas pernas apenas durante a noite, permanecendo livres de contrações involuntárias durante o dia.
A causa para as câimbras noturnas nas pernas costuma ser uma daquelas já descritas no tópico anterior. É importante prestar bastante atenção às medicações que o paciente usa, principalmente os anti-hipertensivos, diuréticos e drogas para o colesterol, que são frequentemente prescritas para idosos.
Em muitos casos, porém, a câimbra noturna é idiopática, ou seja, não apresenta causa identificável. São indivíduos que habitualmente têm história familiar de câimbras e que, por mais que se investigue, não conseguimos detectar nenhum tipo de alteração que justifique o quadro.

COMO EVITAR AS CÂIMBRAS?

Para se evitar a câimbra deve ser realizada uma boa sessão de alongamento antes e após exercícios, principalmente para indivíduos sedentários. Também são importantes uma boa hidratação antes, durante e depois do esforço. Se possível, evite exercícios físicos em dias muito quentes.
Pessoas sedentárias costumam ter mais câimbras, por isso, manter-se ativo costuma ser uma boa solução para preveni-las.
Nos pacientes com câimbras noturnas nas pernas, recomenda-se um programa de alongamento de 15 minutos antes de dormir, dar preferência para alimentos ricos em cálcio e magnésio, manter uma boa hidratação ao longo do dia e evitar o sedentarismo. Algumas pessoas precisam de sapatos especiais que evitam contrações involuntárias e câimbras nos pés.
Os alongamentos parecem ser o melhor método para prevenir câimbras, principalmente quando estas ocorrem nas pernas. É importante salientar que não vai ser de um dia para o outro que o alongamento trará resultados. É preciso, pelo menos, algumas semanas com alongamentos diários para o músculo ter mais resistência às contrações involuntárias.
Outra opção para os pacientes sedentários com câimbras noturnas é praticar bicicleta ergométrica por alguns minutos antes de dormir. Deixar o lençol solto, sem prendê-lo na cama também ajuda porque mantém os pés livres. O lençol preso pode ficar forçando a flexão ou extensão dos pés, favorecendo a ocorrência das contrações involuntárias.
Hidratação adequada e alongamentos frequentes resolvem os problemas da maioria das pessoas com câimbras idiopáticas. O melhor modo de controlar o grau de hidratação do corpo é através da cor da urina. Pessoas desidratadas apresentam urina muito amarelada e normalmente com cheiro forte, enquanto que um corpo hidratado produz urina clara e sem cheiro (leia: URINA COM CHEIRO FORTE). Quem tem câimbras frequentes deve evitar excesso de álcool e cafeína, pois ambas são substâncias diuréticas, que favorecem a desidratação.
Existem alguns medicamentos, como vitamina E, complexo B, verapamil, diltiazem, cloroquina e gabapentina que podem ajudar em casos específicos, mas que só devem ser tomados após avaliação médica.
Água tônica possui pequenas quantidades de quinina uma substância que também parece prevenir câimbras. Existem relatos de melhora das cãibras noturnas após alguns dias ingerindo água tônica à noite.
Nos pacientes com problemas de saúde que propiciam o surgimento das câimbras, como varizes, lesões ortopédicas, anemia, excesso de medicações, etc., o tratamento deve ser direcionado à causa, quando possível.

BANANA EVITA CÂIMBRAS?

Essa história da banana é um pouco confusa. A fruta é rica em potássio, carboidratos (glicose) e água. Durante o esforço físico existe uma grande demanda dos músculos por energia (glicose). Depois de algum tempo de exercício, o músculo gasta suas reservas de glicose e passa a utilizar outros meios para gerar energia. Uma das causas de câimbras é o acumulo de ácido láctico, que é o “lixo” metabólico após a geração de energia com baixa utilização de glicose. Uma boa hidratação ajuda a “lavar” esse excesso de ácido láctico da circulação e evita as câimbras.
Portanto, teoricamente, a banana ajuda porque repõe os níveis de potássio, hidrata e fornece energia (glicose) para os músculos. Isso é verdade para câimbras induzidas por exercício. Porém, essa dica não funciona com muita gente. A resposta parece ser individual, mas como banana não faz mal a ninguém, não custa testar.

CÂIMBRAS NA HEMODIÁLISE

Pacientes com insuficiência renal em hemodiálise são um caso à  parte. A câimbra é um sinal de redução do fluxo sanguíneo para o músculo acometido. Em geral, ocorre por retirada excessiva de líquidos durante as sessões de hemodiálise ou por doses elevadas de anti-hipertensivos. Pacientes com câimbras que não usam anti-hipertensivos devem aumentar seu peso seco (peso após a sessão de hemodiálise). Aqueles com câimbras, mas que usam remédios para hipertensão, devem tentar suspendê-los ou reduzir a dose, mesmo que a pressão ainda esteja mal controlada.
Para saber mais sobre a hemodiálise, leia: O QUE É HEMODIÁLISE.

TRATAMENTO DAS CÂIMBRAS

Quando as câimbras atacam, a primeira atitude é tentar reverter imediatamente as contrações alongando o membro acometido. Mobilize com as mãos (ou com a ajuda do chão ou da parede) os músculos na direção contrária a que eles estão contraindo, até que a dor e o espasmo desapareçam. Uma massagem suave e compressas de água quente nos músculos acometidos ajudam a relaxar a musculatura.
No momento das câimbras, não é preciso tomar nenhum remédio. Uma vez que a cãibra tenha desaparecido, basta hidratar-se e descansar para evitar recaídas.

Veja no vídeo abaixo como fazer na hora da câimbra:

Você sofre por causa das câimbras? Saiba o que fazer!



domingo, 19 de junho de 2016

Festa junina 2016

A comunidade do Jardim Igapó preparando as barracas para a Tradicional festa junina, parabéns à todos que ajudaram de alguma forma, que Deus abençoe a todos!
Paz & Bem!
































segunda-feira, 13 de junho de 2016

5 dicas para evitar a ansiedade durante uma prova





Quando se aproxima a data da prova que tanto nos assusta, não é incomum que sentimentos como oestresse ou a ansiedade tomem conta de nossas mentes. Para evitar que o nervosismo gerado pelo medo do exame atrapalhe você no momento que mais precisa aplicar o seu conhecimento, tome nota destes cinco truques.
Chegou o grande dia em que você deve fazer este importante exame  para o qual você tanto se preparou. Depois de semanas ou meses de intenso estudo, hoje é o dia que você  precisa refletir sobre tudo o que aprendeu e atingir a sua meta: a aprovação. No entanto, para muitas pessoas este momento de estresse pode se transformar em um pesadelo: dar um branco, mãos trêmulas, sudorese… e todo o esforço pode ir por água abaixo.
Para evitar tal situação, listamos cinco dicas para você se preparar psicologicamente para o teste.
1- O dia anterior ao exame
No dia anterior ao exame o melhor é não abrir nenhum livro. Você não deve estudar: apenas se dedique a atividades que lhe façam relaxar. Estudar no dia antes do exame pode elevar a sua tensão, e o seu cérebro não foi feito para absorver conhecimento em tais circunstâncias.
Com relação aos minutos antes do teste, o conselho segue a mesma linha: Embora seja comum ver estudantes fazendo revisões e anotações enquanto esperam o evento ser formalmente iniciado, muitos deles não sabem o quanto isso aumenta a ansiedade. Além disso, é muito provável que você não aprenda nada de novo nesses cinco ou dez minutos de revisão: a sua preparação deveria ter começado semanas ou mesmo meses atrás, e todo o conhecimento e informações que foram adquiridos estão bem estabelecidos no seu cérebro .
2- Seja pontual
Não se esqueça da importância de chegar na hora certa. Se você chegar mais cedo, terá tempo extra para preparar suas ferramentas, e se houver algum imprevisto terá margem de manobra e poderá resolver. Se você chegar muito tarde, o seu nervosismo aumentará, desde o momento que você sai de casa sabendo que tem pouco tempo, até o momento em que você chega ao local da prova com pressa: isto repercutirá negativamente no seu estado mental durante o exame. Além disso, tenha em mente que na maioria das escolas e instituições onde você vai ser examinado, chegar atrasado pode ser o suficiente para você reprovar.
Portanto, calcule o tempo (levando em conta todos os tipos de possíveis imprevistos) para que você possa se organizar melhor e chegar ao local com tempo suficiente.
3- Conversar com outros estudantes: Cuidado
Durante a espera para o exame, há dois tipos de pessoas: aqueles que se isolam para meditar ou fazer algumas anotações, e aquelas que começam a fazer perguntas para os outros e se mostram extraordinariamente comunicativas. Você deve fazer uma auto-reflexão e decidir qual estratégia é a melhor para você.
Se, por exemplo, você for uma pessoa um pouco obsessiva e tende a ficar muito nervoso antes de um exame porque seus pensamentos sequestram você, talvez combine melhor com você fazer algumas conversas amistosas com os outros alunos que aguardam o exame que você está prestes a fazer: isso poderá ajuda-lo a acalmar os nervos e entrar na sala com a mente mais tranquila. Por outro lado, se você notar que falar com os outros estudantes só aumenta mais a sua tensão (falam sobre temas que vão cair no exame e isso lhe dá a sensação de estar menos preparado do que imaginava), considere a estratégia oposta e se feche em si mesmo. Idealmente, siga uma estratégia ou outra, tente manter-se calmo e fuja das fontes de estresse.
4- Pense sobre o que você vai fazer depois do teste
Depois de entregar o exame feito, você vai notar uma sensação de relaxamento e alívio: os dados estão lançados. Se você pensar em algo bom que vai fazer quando deixar a sala da prova, seu cérebro relativizará a importância da avaliação e isso vai ajudar a dissipar o seu nervosismo. Assim, ficará mais fácil de responder as perguntas do teste e a ansiedade não irá bloquear sua memória.
5- Seja otimista
Em todos os aspectos da sua vida, incluindo a preparação para um exame, é essencial pensar positivo. Se você se concentrar e trabalhar no sentido da realização que você precisa para passar no exame que você tem tanto medo, estará consolidando suas chances de sucesso. A mente tem um grande poder em realizar os nossos objetivos. Confie em suas opções, estude o necessário e, assim, conseguirá fazer o exame muito mais calmo e focado para o sucesso.

domingo, 12 de junho de 2016

O Que Acontece Na Vida de Uma Mulher Estuprada?




Os dados são preocupantes: três mulheres são estupradas a cada minuto em todo o mundo. A agressão sexual é parte de uma dolorosa realidade da qual não podemos negar. O estupro é uma experiência muito traumática, cujas consequências podem afetar a vítima pelo resto de sua vida, inclusive causando danos psicológicos (80% das vítimas).

Sentimentos de culpa e medo após a violação

As vítimas de estupro sentem medo, culpa, ódio, vergonha e desconfiança após a experiência traumatizante. Muitas delas passam a ter problemas de autoestima, depreciação e desapego por si mesmas. Uma mulher que sofreu um estupro tem grandes chances de desenvolver depressão, se isolar e até mesmo se marginalizar.

As consequências psicológicas do estupro

Nos meses seguintes após o estupro a maioria das vítimas começam a ter problemas para dormir, às vezes não conseguem dormir com as luzes apagadas e entram num estado constante de alerta e hipervigilância. Elas começam a se isolar, têm medo de sair de casa e frequentar locais abertos, geralmente se afastam das suas redes de amizades.

Transtorno de estresse pós-traumático

O transtorno de estresse pós-traumático é um distúrbio que afeta a maioria das vítimas de abuso sexual. Também pode ocorrer com outros tipos de traumas, por exemplo, vítimas de guerras, vítimas de desastres naturais e vítimas de outros ataques traumatizantes. De acordo com um estudo sobre estresse pós-traumático desenvolvido pela Universidade de Basco, enquanto as vítimas de outros ataques traumatizantes têm 25% de chance de desenvolverem a síndrome, o percentual é o dobro no caso de vítimas de agressão sexual: cerca de 50% a 70% das vítimas de estupro precisam recorrer à psicoterapia para se recuperar dos danos psicológicos causados pelo ocorrido.

Os riscos de cometer suicídio e criar vícios após o estupro

A angústia, a ansiedade, a depressão, a baixa autoestima e a reincidência de sonhos e memórias intrusivas, que relembram a violação, são alguns dos efeitos psicológicos causados pelo estupro. Todos esses sentimentos, ao longo do tempo, podem ocasionar problemas de dependência a determinadas substâncias, como drogas ou álcool, se a vítima não for tratada adequadamente. Há também grandes chances da vítima tentar cometer suicídio como uma forma de estancar as feridas psicológicas que o estupro a causou.

Consequências do estupro na vida familiar, no trabalho e relacionamentos

A violação provoca um forte impacto na autoestima da mulher, na forma como ela se relaciona com as outras pessoas e consigo mesma. Isto significa que uma mulher que foi sexualmente abusada não tem apenas a necessidade de fugir das lembranças do estupro, mas também vivencia uma preocupação excessiva de que isso venha a ocorrer novamente e vive em estado de alerta. Uma vítima de estupro sofre um ataque total à sua integridade física e mental, assim como à sua privacidade e dignidade. Um estudo realizado no México revelou que 91% das vítimas de estupro abandonam o seu trabalho após o ocorrido, mesmo que essa seja sua única fonte sustento.

As relações sexuais após o estupro

Os sentimentos de culpa e vergonha devido a experiência traumatizante afetam os relacionamentos e a vida sexual da vítima. Ela se torna extremamente sensível com relação ao sexo, pois tudo que envolve esse assunto pode fazer com que ela relembre o evento traumatizante. Nesses casos, ambos os parceiros precisam seguir uma terapia conjunta com um psicólogo especializado nesse tipo de caso. Quando a mulher que foi abusada sexualmente não tiver um parceiro sexual fixo, o papel da família se torna essencial na sua readaptação. Infelizmente nem todas as vítimas têm o suporte familiar, nesse caso a terapia e os amigos mais íntimos são importantes na sua recuperação.

Psicopedagogia10 truques psicológicos para estudar melhor e de forma mais eficiente






Estudar utilizando imagens e textos é uma ótima forma de crescer intelectualmente, mas essa maneira de estudar tem algumas deficiências óbvias. Um exemplo disso é quando estudamos por obrigação. Nesse caso, além de todo o trabalho para aprender, ainda precisamos gerenciar o tempo e a ansiedade que resultam dessa carga psicológica. Há ainda outros inconvenientes como, por exemplo, o risco de ver como a sua própria saúde se deteriora enquanto você passa muito tempo sentado ou quando você acaba forçando excessivamente os seus olhos ou até mesmo quando tem dificuldades para dormir.

Para estudar bem, conheça melhor alguns truques psicológicos

É muito bom ter uma rotina de estudos, mas será muito melhor se você o fizer de forma eficiente. Comece se poupando de alguns esforços, hábitos e estratégias de estudo que só o levam à fadiga e à frustração. Além disso, estudar pode ocupar muitas horas da semana, do mês ou até mesmo da vida toda, e é por isso que vale a pena se perguntar… Será que eu estou estudando da melhor maneira possível?
Ao ler este artigo você poderá avaliar melhor os seus métodos de estudo, estudar de forma mais eficiente, otimizar o seu tempo e o esforço que você dedica a sua aprendizagem.
Ao seguir essas dicas tenha em mente que estudar melhor não significa ter que estudar por mais tempo. Por isso, algumas dessas dicas não são dirigidas ao estudo em si, mas ao melhor uso do tempo.
Estude melhor em seu dia a dia

1. Corte o tempo de estudo em pedaços

Pesquisas sobre processos de atenção e desempenho mostram que é melhor controlar as horas impondo um limite de tempo mais baixo para cada sessão de estudo. O ideal é fazer com que os tempos dedicados aos estudos não superem 30 minutos. Como mostrado nas pesquisas, é muito mais fácil assimilar as informações em rajadas curtas e repetidas do que de uma só vez em um período longo e tedioso.
O ponto é manter o cérebro a 100% em todos os momentos (para isso, é importante manter o sono em dia, procure dormir bem).

2. Crie uma rotina de estudo

Propor um horário e segui-lo não serve apenas para passar uma imagem de maturidade e organização, isso causa efeitos significativos no seu rendimento. Se você não se organizar para estudar, poderá acabar estendendo os estudos até tarde da noite, quando o sono e o cansaço minarão a sua capacidade de concentração. Além disso, se você tiver uma programação, será muito mais fácil não pular os horários de estudo, isso vai permitir que você dedique a eles o tempo que merecem.
Nesse sentido, o mesmo que funciona para exercícios físicos também funciona para memorizar e assimilar informações. Não deixe para amanhã!

3. Crie notas-resumos em folhas individuais

Não confie demais na técnica de sublinhar textos. Só sublinhar não vai ajudar você a memorizar o texto se este não for revisado várias vezes. Além disso, memorizar as frases com uma linha embaixo significa continuar ancorado à forma que a informação é distribuída no texto original.
Em vez disso, faça esboços e pequenos resumos em pedaços de papel, isso fará com que você reformule a informação que lê, e também torna mais fácil criar combinações de notas que são diferentes do texto, mas que o ajudará a entender melhor o que você leu, porque você poderá juntar ou separar os pedaços de papel como quiser e assimilar a informação na ordem desejada.

4. Mantenha-se afastado de distrações

Pode parecer óbvio, mas nunca é demais lembrar que essas distrações podem tomar as formas mais inesperadas e é bom identificá-las. Na sua lista negra devem estar: o Facebook, o celular e a televisão, mas você pode incluir outros elementos do seu dia a dia. Faça o possível para se isolar de tudo na hora que você for estudar (lembre-se que serão períodos curtos, então não será tão difícil assim).
Faça isso antes de começar, isso o ajudará a não cair em tentação durante o seu estudo.

5. Prepare o seu material de estudo

Antes de qualquer coisa, prepare tudo o que você vai precisar para não ter que se levantar e buscar algo, pois isso o distrairá. Além disso, associar o conjunto de objetos que você usa para estudar ao estudo fará com que você entre na dinâmica de estudar com mais facilidade cada vez que ver esses objetos… Mesmo não sabendo explicar exatamente porque isso acontece!
Preste atenção na organização dos livros e nas ferramentas que você vai usar antes de se sentar para estudar.

6. Um tema de estudo em cada sessão (pelo menos)

Escolha um tema para estudar e estude-o. Se você organizar as informações relacionadas entre si (seja um tema ou uma categoria de qualquer classe) ficará muito mais fácil estudar do que se você tentar estudar com pedaços dispersos e desordenados de informações. Por isso, leia a lição uma vez para criar um mapa mental da localização dos temas no texto e, em seguida, foque em cada um deles.

7. Fuja da memorização literal

Tome posse das informações contidas nos textos, relacione com episódios da sua vida, reformule com suas próprias palavras e use exemplos conhecidos. Dessa forma, você vai atingir uma aprendizagem muito mais precisa, significativa e mais resistente ao tempo, do que se você se basear na memorização de dados que não fazem muito sentido.

8. Fuja da memória linear

Pense especialmente nas semelhanças e diferenças entre os conceitos e as informações que você estudou, talvez os textos pareçam não estar muito conectados, mas podem aparecer em algumas questões nos exames, por exemplo.

9. Pratique constantemente

Se tiver oportunidade, se auto avalie com exames ou testes sobre o assunto que você estuda. Isso o ajudará a detectar falhas, a medir seu progresso e a manter a sua motivação elevada, o que repercutirá positivamente no seu rendimento.

10. Explique a lição para outra pessoa

Este é literal. O fato de explicar em suas próprias palavras o que você aprendeu é possivelmente o conselho mais valioso. Fazer isso trará dois benefícios principais: Por um lado, reformular a lição é uma maneira de repassar mentalmente o que você estudou, assim o tempo que você gasta nisso vai servir para assimilar melhor o que havia estudado antes.
Por outro lado, serve para você se auto avaliar, detectar pontos que você acreditava ter aprendido, e oferece uma imagem bastante precisa do seu progresso.