Graças a ti, Senhor! Vemos o céu e a terra, a parte corpórea, tanto superior como inferior, e a criatura, feita de espírito e de corpo. No ornamento dessas partes que compõem o universo, vemos a luz criada, distinta da treva. Vemos a beleza das águas que repousam nos mares, e a terra árida, nua ou coberta de adornos, mãe das ervas e das árvores. Vemos os luzeiros a brilhar no alto, o sol de dia, a lua e as estrelas que confortam a noite; com eles se mede e se indica o passar do tempo. Tua criação canta em teu louvor, para que te amemos, e nós te amamos para que a criação te louve. Todo o criado tem início e fim no tempo, origem e decadência, perfeição e defeito, potência e limite; tem também sua manhã e a tarde que se segue, secretamente ou sob a luz. Foi criado por ti do nada, não da tua substância; não de algo alheio a ti, ou anterior a ti, mas de uma matéria concreta, criada por ti ao mesmo tempo em que lhe davas forma. A matéria do céu e da terra é uma coisa, outra coisa é a beleza do céu e da terra; tu as criaste juntas, de tal forma que não há intervalo nenhum entre matéria e forma. Santo Agostinho |
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terça-feira, 2 de outubro de 2012
Reflexão do dia
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