quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Oração a São João Paulo II

sao-joao-paulo-ii
Para compartilhar e rezar com fervor
Ó São João Paulo,
da janela do céu,
dá-nos a tua bênção!

Abençoa a Igreja,
que tu amaste, serviste e guiaste,
incentivando-a a caminhar corajosamente
pelos caminhos do mundo,
para levar Jesus a todos
e todos a Jesus!

Abençoa os jovens,
que também foram tua grande paixão.
Ajuda-os a voltar a sonhar,
voltar a dirigir o olhar ao alto
para encontrar a luz que
ilumina os caminhos da vida na terra.

Abençoa as famílias,
abençoa cada família!
Tu percebeste a ação de Satanás
contra esta preciosa e indispensável
faísca do céu que Deus
acendeu sobre a terra.

São João Paulo,
com a tua intercessão,
protege as famílias
e cada vida que nasce
dentro da família.

Roga pelo mundo inteiro,
ainda marcado por tensões,
guerras e injustiças.
Tu te opuseste à guerra,
invocando o diálogo e semeando o amor;
roga por nós,
para que sejamos incansáveis
semeadores de paz.

Ó São João Paulo,
da janela do céu,
onde te vemos junto a Maria,
faz descer sobre todos nós
a bênção de Deus!
Amém.

Íntegra da homilia do Papa Francisco na canonização de São João Paulo II e São João XXIII


foto_canonizacion_dos_Papas
VATICANO, 27 Abr. 14 / 09:00 am (ACI/EWTN Noticias).- Em uma cerimônia sem precedentes na história da Igreja, o Papa Francisco declarou santos a São João Paulo II e São João XXIII durante uma missa concelebrada por mais de mil pastores entre cardeaisbispos e sacerdotes, incluindo o Pontífice Emérito Bento XVI.
Esta é a íntegra da homilia que pronunciou o Papa Francisco:
No centro deste domingo, que encerra a Oitava de Páscoa e que João Paulo II quis dedicar à Divina Misericórdia, encontramos as chagas gloriosas de Jesus ressuscitado.
Já as mostrara quando apareceu pela primeira vez aos Apóstolos, ao anoitecer do dia depois do sábado, o dia da Ressurreição. Mas, naquela noite, Tomé não estava; e quando os outros lhe disseram que tinham visto o Senhor, respondeu que, se não visse e tocasse aquelas feridas, não acreditaria. Oito dias depois, Jesus apareceu de novo no meio dos discípulos, no Cenáculo, encontrando-se presente também Tomé; dirigindo-Se a ele, convidou-o a tocar as suas chagas. E então aquele homem sincero, aquele homem habituado a verificar tudo pessoalmente, ajoelhou-se diante de Jesus e disse: «Meu Senhor e meu Deus!» (Jo 20, 28).
Se as chagas de Jesus podem ser de escândalo para a fé, são também a verificação da fé. Por isso, no corpo de Cristo ressuscitado, as chagas não desaparecem, continuam, porque aquelas chagas são o sinal permanente do amor de Deus por nós, sendo indispensáveis para crer em Deus: não para crer que Deus existe, mas sim que Deus é amor, misericórdia, fidelidade. Citando Isaías, São Pedro escreve aos cristãos: ‘pelas suas chagas, fostes curados’ (1 Ped 2, 24; cf. Is 53, 5).
São João XXIII e São João Paulo II tiveram a coragem de contemplar as feridas de Jesus, tocar as suas mãos chagadas e o seu lado transpassado. Não tiveram vergonha da carne de Cristo, não se escandalizaram d’Ele, da sua cruz; não tiveram vergonha da carne do irmão (cf. Is 58, 7), porque em cada pessoa atribulada viam Jesus. Foram dois homens corajosos, cheios da parresia do Espírito Santo, e deram testemunho da bondade de Deus, da sua misericórdia, à Igreja e ao mundo.
Foram sacerdotes, bispos e papas do século XX. Conheceram as suas tragédias, mas não foram vencidos por elas. Mais forte, neles, era Deus; mais forte era a fé em Jesus Cristo, Redentor do homem e Senhor da história; mais forte, neles, era a misericórdia de Deus que se manifesta nestas cinco chagas; mais forte era a proximidade materna de Maria.
Nestes dois homens contemplativos das chagas de Cristo e testemunhas da sua misericórdia, habitava «uma esperança viva», juntamente com «uma alegria indescritível e irradiante» (1 Ped 1, 3.8). A esperança e a alegria que Cristo ressuscitado dá aos seus discípulos, e de que nada e ninguém os pode privar. A esperança e a alegria pascais, passadas pelo crisol do despojamento, do aniquilamento, da proximidade aos pecadores levada até ao extremo, até à náusea pela amargura daquele cálice. Estas são a esperança e a alegria que os dois santos Papas receberam como dom do Senhor ressuscitado, tendo-as, por sua vez, doado em abundância ao Povo de Deus, recebendo sua eterna gratidão.
Esta esperança e esta alegria respiravam-se na primeira comunidade dos crentes, em Jerusalém, de que nos falam os Atos dos Apóstolos (cf. 2, 42-47). É uma comunidade onde se vive o essencial do Evangelho, isto é, o amor, a misericórdia, com simplicidade e fraternidade.
E esta é a imagem de Igreja que o Concílio Vaticano II teve diante de si. João XXIII e João Paulo II colaboraram com o Espírito Santo para restabelecer e atualizar a Igreja segundo a sua fisionomia originária, a fisionomia que lhe deram os santos ao longo dos séculos. Não esqueçamos que são precisamente os santos que levam avante e fazem crescer a Igreja. Na convocação do Concílio, João XXIII demonstrou uma delicada docilidade ao Espírito Santo, deixou-se conduzir e foi para a Igreja um pastor, um guia-guiado. Este foi o seu grande serviço à Igreja; foi o Papa da docilidade ao Espírito.
Neste serviço ao Povo de Deus, João Paulo II foi o Papa da família. Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o Papa da família. Apraz-me sublinhá-lo no momento em que estamos a viver um caminho sinodal sobre a família e com as famílias, um caminho que ele seguramente acompanha e sustenta do Céu.
Que estes dois novos santos Pastores do Povo de Deus intercedam pela Igreja para que, durante estes dois anos de caminho sinodal, seja dócil ao Espírito Santo no serviço pastoral à família. Que ambos nos ensinem a não nos escandalizarmos das chagas de Cristo, a penetrarmos no mistério da misericórdia divina que sempre espera, sempre perdoa, porque sempre ama”.

fonte: http://www.bibliacatolica.com.br/blog/sem-categoria/integra-da-homilia-do-papa-francisco-na-canonizacao-de-sao-joao-paulo-ii-e-sao-joao-xxiii/#.VEjV_SLF9rU

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Sínodo no Vaticano discute sobre divorciados que se casam de novo

Bispos consideram que a credibilidade da Igreja está em risco.

250 bispos estão reunidos para discutir temas de 'família' até 19 de outubro.            

                       Imagem divulgada pelo Vaticano mostra o Papa Francisco presidindo o sínodo extraordinário com cerca de 200 bispos no Vaticano nesta segunda-feira (6) (Foto: AFP PHOTO / OSSERVATORE ROMANO)

O Sínodo dos Bispos sobre a família realizado nesta semana no Vaticano permitiu nos últimos dois dias que fosse feita "uma troca intensa e apaixonada" de opiniões sobre a questão da comunhão para divorciados que se casam novamente, com dois grupos expressando posições opostas, informou o Vaticano.

A 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Família começou no último e terminará no dia 19 de outubro, com a beatificação do papa Paulo VI.
Os 250 participantes do Sínodo discutem situações difíceis relacionadas às novas realidades familiares. As 45 intervenções centraram-se, em sua maioria, na controversa questão do acesso à comunhão para divorciados que voltaram a casar e quase não citaram a homossexualidade.
De acordo com a jornalista da Rádio Vaticano Romilda Ferrauto, responsável por informar a imprensa sobre os debates respeitando o anonimato dos participantes, alguns bispos "pensam que todo o edifício pode entrar em colapso", e que o remédio seria "pior que a doença" em caso de abertura, ainda que mínima.
Do outro lado, outros consideram que "a credibilidade da Igreja está em risco, já que poderia perder o contato com os fiéis" se não autorizar caso por caso a comunhão para divorciados recasados.
"Nós não estamos aqui para arrancar ervas daninhas, mas para semear", declarou um cardeal.
"Não podemos colocar no mesmo saco os que foram injustamente abandonados e aqueles que abandonaram injustamente", insistiu outro.
Ferrauto ressaltou, no entanto, que todos os membros do Sínodo defendem a indissolubilidade do casamento e nenhum religioso defendeu o acesso a todos os divorciados novamente casados à comunhão.
Segundo Ferrauto, a grande maioria entre os dois grupos não se pronunciou, mas apela para a busca de soluções práticas: grupos de apoio familiar, pastoral da família, preparação para o matrimônio, alívio das regras de anulação ante os tribunais eclesiásticos etc.
Criticando a ideia de que a abertura aos divorciados poderia reconciliar as famílias com a Igreja, um prelado comentou: "Será que não estamos passando um pano nos móveis para remover a poeira enquanto há uma tempestade de areia lá fora?".
Para ele, informou Ferrauto, a crise da fé em muitas famílias é muito mais profunda: não há oração em casa, nenhuma prática na igreja, nenhuma transmissão da fé...
O cardeal Francesco Coccopalmerio, presidente do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, citou, por sua vez, o exemplo de uma católica praticante que se casou com um pai de três crianças abandonado por sua primeira esposa.
Como seu marido, a mulher muito religiosa foi excluída da comunhão. "Não podemos obrigá-la a escolher entre a igreja e este homem e essas crianças", observou ele.
tópicos:

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

15 perguntas para se fazer antes do casamento (ou depois dele!)

Fotolia_67504648_Subscription_Monthly_M1
Você acha que já está pronto(a) para casar? Faça o teste e descubra
O fato de você se sentir muito apaixonado(a) e achar que já encontrou a pessoa da sua vida não significa que você está completamente pronto(a) para se casar. Falta uma parte muito importante a ser considerada: suas próprias habilidades e destrezas para tornar-se esposo ou esposa.
Em outras palavras, ainda que todos nós tenhamos nascido para o amor, nem sempre estamos preparados para dá-lo e recebê-lo. Isso é particularmente certo quando se trata do amor matrimonial, pois o característico deste amor é que renunciamos a pensar e agir como indivíduos ou solteiros para construir um “nós”, ou seja, uma comunhão de vida ou comunidade.
Tal comunidade começa com a decisão e promessa de entregar-nos totalmente. Mas é na vida diária que esta entrega é colocada em prática e se torna a base da qual nascem a harmonia, a compreensão e a unidade, que constituem a comunhão de vida matrimonial.
Se este é o conceito e o tipo de amor ao qual você aspira, está indo por um bom caminho. De qualquer maneira, é bom analisar se você já está igualmente treinado e pronto para colocar tudo isso em prática.
Com este objetivo, sugerimos que você se faça as seguintes perguntas:
– Você é uma pessoa feliz, que sabe que a felicidade não depende de nada fora de você, mas da sua decisão de ver a vida com otimismo e gratidão?
– Você está de acordo com o que faz porque sempre dá o melhor de você ou, pelo contrário, é um conformista ou uma pessoa que se julga com severidade exagerada?
– Você sabe expressar seu desagrado ou raiva sem ofender os outros?
– Sabe pedir perdão quando comete erros e sabe perdoar quando o ofendem?
– Você se sente capaz de mudar ou sacrificar sua decisão de ir para a balada com os amigos para incluir seu parceiro nos seus planos de diversão?
– Você está preparado para criar e aproveitar o tempo compartilhado em casal e família?
– Se você costuma beber e fumar demais, está disposto a deixar seus vícios para ter um casamento estável e feliz?
– Seria capaz de citar pelo menos 5 sacrifícios que está disposto a fazer quando estiver casado?
– Você acha que o fato de ser adulto já lhe deu maturidade suficiente para saber conduzir um casamento? Ou, se você é jovem, sabe se sua idade não lhe permite ter a maturidade que deveria?
– Você acha que o casamento será a solução para muitos dos seus problemas?
– Você tem certeza de que está apaixonado pela sua namorada e por ninguém mais?
– Você vai se casar somente porque houve uma gravidez inesperada?
– Tem certeza de que, ao se casar, não está tentando fugir dos problemas existentes na sua casa?
– Está se casando porque seu parceiro a compreende?
– Você decidiu se casar porque se considera velho demais para continuar solteiro?
Se, ao refletir sobre estas perguntas, sua conclusão é de que sua motivação para casar-se é o amor e o desejo de dar o melhor de você mesmo pelo bem da outra pessoa, ainda que isso exija sacrifícios, então já está preparado para ocasamento.
É preciso levar em consideração que o casamento não é uma caixa mágica na qual você encontrará a solução para todos os seus problemas e será “feliz para sempre”. Pelo contrário, é preciso estar preparado para encontrar muitas situações em que será difícil entender-se ou encontrar uma solução.
Estar abertos às mudanças e ser suficientemente flexíveis para ceder quando não valer a pena agarrar-se aos próprios pontos de vista ou aos nossos gostos e preferências é algo vital. Se você está pronto para ceder, está pronto para se casar, porque só cedendo é que se consegue ter uma vida conjugal harmônica.
É preciso também contar com o fato de que, apesar das suas boas intenções, você pode ferir seu parceiro ou ser ferido por ele. Por isso, é preciso treinar-se na arte do perdão e aprender a exprimir sentimentos e lidar com eles, para que as ofensas sejam cada vez menos numerosas. Se você compreende e age com este propósito de controlar o temperamento e saber pedir perdão e perdoar, a vida de casado será mais fácil.
A vida de solteiro em breve será história do passado. Agora é preciso preparar-se para criar uma vida em comunidade. Assim, é preciso começar a compartilhar ou modificar as atividades e distrações da sua vida de solteiro por atividades em comum.
A alegria da vida de casado dependerá de como você a construirá, pois agora tudo será compartilhado com o amor da sua vida. Não se trata de perder a sua individualidade, mas de encontrar as atividades adequadas das quais os dois possam participar.
Fonte: Aleteia