O aeroporto de Londrina registra poucos acidentes envolvendo aeronaves comerciais. Os três mais graves envolveram aeronaves da VASP. O primeiro ocorreu em 13 de dezembro de 1950, quando um DC-3 da empresa, o PP-SPT, saiu da pista durante a decolagem, atingiu uma casa de comércio que ficava nas imediações e pegou fogo, matando três pessoas no solo. O segundo ocorreu durante um vôo de treinamento em 08 de março de 1964, com o SAAB Scandia matriculado PP-SQY, idêntico à aeronave da foto abaixo, que fez um pouso muito duro, resultando em danos estruturais graves que causaram a perda total da aeronave, mas sem vítimas.
O terceiro, e pior acidente, envolveu outro DC-3, o PP-SPP. Essa aeronave decolou do Aeroporto de Londrina às 18:33 de 14 de setembro de 1969, com destino ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Cumpria uma rota que vinha de Campo Grande, escalava em Londrina e ia para São Paulo. Na foto abaixo, o PP-SPP no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.
A aeronave tinha a bordo, no voo para São Paulo, 20 pessoas, sendo 6 tripulantes e 14 passageiros.
A decolagem ocorreu sem problemas, no final da tarde. Cerca de 50 minutos depois, o motor esquerdo começou a apresentar problemas, e os pilotos resolveram cortá-lo e embandeirar a hélice. Como já era noite, não seria possível pousar em Ourinhos, o aeroporto mais próximo, mas que não possuía balizamento noturno. Como Congonhas estava ainda distante, o comandante resolveu voltar para Londrina.
As rádios de Londrina ficaram sabendo do ocorrido, e noticiaram ao vivo o sobrevoo monomotor que o DC-3 fez sobre a cidade antes de pousar.
Quando o comandante finalmente decidiu pelo pouso, aproximou-se para a cabeceira 12, mas entrou alto e veloz, devido à redução de arrasto provocada pela hélice embandeirada.
Naquela época a pista do Aeroporto de Londrina possuía 1600 metros, e tinha um cafezal além de sua cabeceira 30.
O avião acabou tocando no solo no último terço da pista, e o comandante, vendo que a aeronave iria varar a pista, resolveu arremeter monomotor, um erro fatal, pois a velocidade já estava abaixo da VMC - Velocidade Mínima de Controle Monomotor, de 88 MPH.
Ao aplicar potência no motor direito, a aeronave saiu do solo, mas guinou fortemente para a esquerda, ainda que o leme estivesse todo aplicado para o lado contrário.
O avião entrou em atitude anormal, e acabou batendo com o solo quase de dorso, no antigo Horto Florestal de Londrina, local utilizado como viveiro de árvores pela Prefeitura Municipal, hoje jardim Monterrey, cerca de 1100 metros de distância da pista. O choque ocorreu às 20:33, exatamente duas horas após a decolagem.
A aeronave pegou fogo imediatamente, e nenhum dos 20 ocupantes sobreviveu. Um comissário de voo sobreviveu, mas acabou falecendo mais tarde no hospital. Se o piloto tivesse mantido a aeronave no solo no pouso e varado a pista, talvez os danos fossem bem menores, mas infelizmente se tornou a pior tragédia aérea ocorrida em Londrina.
O terceiro, e pior acidente, envolveu outro DC-3, o PP-SPP. Essa aeronave decolou do Aeroporto de Londrina às 18:33 de 14 de setembro de 1969, com destino ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Cumpria uma rota que vinha de Campo Grande, escalava em Londrina e ia para São Paulo. Na foto abaixo, o PP-SPP no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.
A aeronave tinha a bordo, no voo para São Paulo, 20 pessoas, sendo 6 tripulantes e 14 passageiros.
A decolagem ocorreu sem problemas, no final da tarde. Cerca de 50 minutos depois, o motor esquerdo começou a apresentar problemas, e os pilotos resolveram cortá-lo e embandeirar a hélice. Como já era noite, não seria possível pousar em Ourinhos, o aeroporto mais próximo, mas que não possuía balizamento noturno. Como Congonhas estava ainda distante, o comandante resolveu voltar para Londrina.
As rádios de Londrina ficaram sabendo do ocorrido, e noticiaram ao vivo o sobrevoo monomotor que o DC-3 fez sobre a cidade antes de pousar.
Quando o comandante finalmente decidiu pelo pouso, aproximou-se para a cabeceira 12, mas entrou alto e veloz, devido à redução de arrasto provocada pela hélice embandeirada.
Naquela época a pista do Aeroporto de Londrina possuía 1600 metros, e tinha um cafezal além de sua cabeceira 30.
O avião acabou tocando no solo no último terço da pista, e o comandante, vendo que a aeronave iria varar a pista, resolveu arremeter monomotor, um erro fatal, pois a velocidade já estava abaixo da VMC - Velocidade Mínima de Controle Monomotor, de 88 MPH.
Ao aplicar potência no motor direito, a aeronave saiu do solo, mas guinou fortemente para a esquerda, ainda que o leme estivesse todo aplicado para o lado contrário.
O avião entrou em atitude anormal, e acabou batendo com o solo quase de dorso, no antigo Horto Florestal de Londrina, local utilizado como viveiro de árvores pela Prefeitura Municipal, hoje jardim Monterrey, cerca de 1100 metros de distância da pista. O choque ocorreu às 20:33, exatamente duas horas após a decolagem.
A aeronave pegou fogo imediatamente, e nenhum dos 20 ocupantes sobreviveu. Um comissário de voo sobreviveu, mas acabou falecendo mais tarde no hospital. Se o piloto tivesse mantido a aeronave no solo no pouso e varado a pista, talvez os danos fossem bem menores, mas infelizmente se tornou a pior tragédia aérea ocorrida em Londrina.
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