sábado, 14 de outubro de 2017

Psicopatas no trabalho: como identificar e como agir

Psicopatas corporativos usam suas disfunções como impulso na carreira empresarial, destruindo ambientes e carreiras enquanto sugam méritos pelos sucessos e passam adiante a culpa pelas suas falhas – saiba identificá-los e entenda como agir.

O psicopata usa, manipula e ilude. Ele não se importa com os danos que causa a outras pessoas, não consegue controlar seu próprio comportamento, e troca qualquer planejamento pela possibilidade de seguir seus impulsos. Por mais que pareça assustador e desconectado da realidade a todos os que o observam de perto, consegue transmitir uma imagem positiva e segura a quem o avalia sem proximidade1.
Psicopatas frequentemente buscam a sensação de poder e controle sobre os outros, e têm facilidade em se posicionar de forma agressiva na selva corporativa: são manipuladores, usam seu carisma e inteligência para apoiar o comportamento de intimidar e mentir sem o menor constrangimento, eis que não são guiados pela empatia e pelos conceitos morais de certo e errado.
No discurso do psicopata, sempre convincentemente genuíno, todas as culpas são claramente dos seus desafetos, todos os méritos são dele mesmo, e todos os integrantes da equipe têm desempenho inferior e interesses ocultos. Na hora de buscar se explicar a quem o investigue, o que o psicopata exige dos outros sempre pode ser caracterizado por ele como o comprometimento da equipe (se não com a estratégia da organização, ao menos com o posicionamento anteriormente declarado por algum superior na hierarquia) ou como a busca da excelência ou ainda, ironicamente, como a construção de um ambiente de trabalho mais harmonioso.
Os comportamentos permitem reconhecer as características comuns dos psicopatas corporativos
O cotidiano do psicopata é marcado por manipulações, dissimulações e traições, sempre em busca de vantagens pessoais e para o seu perverso prazer, conforme aponta a psicanalista Déborah Pimentel2.
Diagnosticar um psicopata, diferenciando-o de pessoas com outros comportamentos indesejados no ambiente de trabalho (como a mania de perseguição ou de se vitimizar) é tarefa para profissionais, mas a lista a seguir identifica várias das características mais evidentes que o psicopata corporativo exibe:

  1. Considerar-se referência do que há de melhor hoje no ambiente e do que já aconteceu no histórico da organização.
  2. Não sentir nem fingir culpa por seu comportamento e suas consequências, mas saber fingir remorso ou arrependimento quando lhe é conveniente.
  3. Evitar o registro de suas declarações, ordens e planos, para que possa mudar de discurso ao sabor da conveniência, evitando assumir a responsabilidade pelas suas orientações, e dificultando que seu desempenho possa ser medido de forma objetiva.
  4. Quando consultado, sempre "responder sem responder", de modo a não se comprometer com o resultado do que disser, nem evidenciar qualquer deficiência nos seus conhecimentos e habilidades.
  5. Manter segredos sobre assuntos triviais, e buscar controlar quais informações circulam entre as pessoas a seu redor.
  6. Presumir que o mundo gira ao seu redor, e assim os fatos negativos ocorrem como um ataque contra ele, e as vitórias ocorrem exclusivamente por causa dele.
  7. Tornar difusas as responsabilidades, de forma a que ele possa sempre se eximir da culpa por falhas, e ao mesmo tempo possa assumir a responsabilidade pelos sucessos.
  8. Considerar-se isento e imune às regras, sejam as formais ou as criadas por ele mesmo. Considera justificado tudo o que faz, seja pela finalidade ou pela circunstância.
É fácil identificar as características acima nos comportamentos em relação à equipe, superiores e subordinados, que podem incluir exemplos como estes:


  • Tratar os seus colegas como se estivessem um nível abaixo dele, e os subordinados como se fossem camponeses feudais.
  • Expor os membros da equipe a seus episódios de raiva, em que ridiculariza deficiências alheias para evitar expor as suas.
  • Desrespeitar a privacidade dos colegas, seja lendo e-mails e papeis, incomodando-os em horários impróprios, ou mesmo buscando interferir em suas atividades e relacionamentos pessoais.
  • Plantar a semente da discórdia e afastar-se, contando com a má qualidade do ambiente (criada por ele mesmo) para que a semente atinja o resultado pretendido.
  • Criar regras conforme sua conveniência, frequentemente em desacordo com as regras formais ou com seu discurso anterior.
  • Usar mentiras e distorções para danificar a reputação de colegas, subordinados e superiores.
  • Intimidar ameaçando, de forma direta ou velada, usar sua influência para prejudicar a imagem profissional dos colegas.
  • Estabelecer objetivos inalcançáveis e conflitantes, de forma que sirvam apenas para ter permanente justificativa para agir contra os outros, alegando ser em razão do baixo desempenho.
  • Atribuir grande importância a falhas mínimas, e deixar de reconhecer até mesmo os mais importantes sucessos da equipe.
  • Isolar as pessoas, fazendo com que se sintam excluídas, expostas e sem saber com quem contar.
Além disso, as atitudes do psicopata que revelam a atenção extrema à imagem que ele projetatambém ajudam a evidenciar as suas características, como nos exemplos abaixo:
  • Buscar interferir no que se divulga sobre ele.
  • Atribuir grande importância aos elogios que recebe.
  • Transformar todo feedback negativo em ofensa que deve ser respondida, "esclarecendo" que a responsabilidade não foi sua.
  • Falar muito sobre si mesmo, sempre se colocando na posição de responsável por tudo de positivo que existe, e como quem vai "dar um jeito" em tudo que considera errado ou imperfeito.
  • Evitar e rejeitar o reconhecimento de mérito a integrantes da sua equipe - os méritos são dele.
Quando o psicopata é identificado, geralmente já houve danos à equipe e não é fácil revertê-los.
Segundo John Clarke3é mais comum encontrar os psicopatas corporativos nas empresas que estão passando por mudanças ou reestruturações, pois elas se tornam um ambiente propício para que o psicopata permaneça despercebido por um período de tempo maior.
Uma pessoa pode conviver por anos com um psicopata sem se dar conta disso, mas no momento em que se essa característica vêm à tona em um colega ou superior, frequentemente o profissional se descobre em uma encruzilhada, na qual tentar sair da posição de vítima ou de cúmplice (por omissão, geralmente) exige se expor a riscos e prejuízos dos quais o próprio psicopata calculou cuidadosamente para escapar.
O processo de identificar o colega ou superior psicopata pode ser lento, porque eles geralmente têm grande habilidade em fazer um jogo sutil no qual as investigações normais sempre apontam outros culpados e/ou responsáveis, e em que eles figuram apenas como vítimas, ou mesmo como as pessoas que tentaram evitar um mal maior.
O sucesso do psicopata corporativo depende de interferir nas informações que cada pessoa recebe, e de tornar confusas as responsabilidades individuais.
Quando o psicopata está em ação, tudo leva os colegas desinformados a terem solidariedade (ou mesmo piedade) pelo papel que ele exerce, inclusive porque ele mascara sua arrogância como se fosse mera autoconfiança, e a falta de escrúpulos como se fosse mero impulso de provocar mudanças.
Como um parasita que ataca o sistema nervoso, o psicopata corporativo procura posições em que pode filtrar quais informações chegam a cada membro da equipe ou superior, e interferir diretamente no comportamento de cada um deles, isolodamente, para que ninguém saiba com clareza quem é responsável pelo que, quem sabe de que, quem fez o que, e quem está ao seu lado – assim, o ambiente logo se transforma em uma enevoada conspiração.
Ao redor do psicopata corporativo, as vítimas ou peões de seu jogo não conseguem traçar o mapa completo das razões que causam cada vez mais membros da equipe amedrontados e sem iniciativa, com autoestima baixa, e se afastando com desconfiança de todos os demais colegas.
De acordo com John Clarke (op. cit.), é comum que as vítimas do psicopata corporativo apresentem efeitos como sensação de perda do controle de suas vidas e da confiança em si mesmas, questionamento sobre sua habilidade profissional, e episódios de pânico, depressão, ansiedade, distúrbios do sono, problemas de relacionamento interpessoal, abuso de álcool e drogas, etc.
Nesse tipo de situação, é difícil que algum indivíduo se convença a dar um basta. Nenhum colega sabe se é o único que está sofrendo, isoladamente, os efeitos que percebe. Cada pessoa perde a referência do que é percebido como normal pelos demais membros do grupo, e possivelmente deixa de perceber até mesmo que toda essa situação é arquitetada e impulsionada pelo psicopata que está manipulando o ambiente.
Não adianta tentar negociar para convencer um psicopata a deixar de agir conforme sua natureza.
A premissa de que a consciência, como a definimos vulgarmente, é algo que faz parte da condição humana nos leva à ilusão de que não possa existir alguém que não a possua, ou seja, de que possa existir um indivíduo sem remorso, sem culpa, sem escrúpulos e que não tenha consciência dos efeitos de suas atitudes na vida das pessoas. Ou pior ainda, ele sabe e não se importa com isso, pelo contrário, muitas vezes sente prazer quando percebe o sofrimento das pessoas ao seu redor, como comenta Valine Reinhardt4.
É preciso ter em mente que os apelos à razão e a usual prática de dar uma advertência discreta mas manter o profissional na posição que ocupa não resultarão em nada positivo quando se trata de um psicopata. Segundo John Clarke (op. cit.), a psicopatia "(...) é uma condição para a vida toda. É um distúrbio de personalidade; dessa forma, características são apresentadas constantemente por todos os aspectos da vida".
Estudos sobre os psicopatas violentos que são pegos após a prática de crimes já indicam que tentativas de reabilitação não mudam seu comportamento e podem tornar o problema maior para as vítimas, já que a experiência de como foi descoberto e de qual foi a consequência leva o psicopata a desenvolver e adaptar novas habilidades sociais, usadas para depois manipular as pessoas de forma ainda mais eficaz.
Ou seja: o psicopata não vai se emendar e, caso negocie uma maneira de se manter em sua posição, cedo ou tarde irá usá-la para repetir os mesmos comportamentos de antes, agora voltados também a afastar qualquer possibilidade de sucesso das pessoas que o contiveram antes e conhecem sua forma de agir.
Mais grave que isso: não se trata de uma condição mental em que a pessoa ignora as consequências de seus atos. Ainda segundo John Clarke, os psicopatas "(...) estão cientes dos efeitos que seus comportamentos têm em outros ao redor, mas simplesmente não se importam. Pior: muitos psicopatas gostam do sofrimento alheio".
Você pode se proteger de um psicopata corporativo, mesmo que seja difícil virar o jogo.
Tendo a certeza de que existe um caso de psicopatia na sua equipe, o comportamento ético ideal seria reunir as provas e denunciá-lo na confiança de que os canais competentes se encarregarão de removê-lo, mas nem sempre essa alternativa está ao alcance imediato sem incorrer exatamente nos riscos que o psicopata providenciou cuidadosamente para ficarem no caminho de quem "se meter com ele".
Outro comportamento ético seria afastar-se, movido da certeza de que continuar na equipe acabará por transformar você em vítima ou em cúmplice involuntário, pois tem conhecimento do comportamento profundamente incorreto do psicopata e nada fez a respeito. Neste caso, além do prejuízo pessoal por abrir mão de sua posição e ter de recomeçar em uma nova equipe e atividade, você também pode estar reforçando a posição de dominação que o psicopata busca construir para si.
Restam as situações de desagradável convivência, motivadas pela expectativa de que em algum momento será construída a oportunidade para remover da equipe o psicopata.
Saiba como agir durante a convivência se o psicopata em questão for:
  • Seu superior hierárquico: não o ameace, e evite fazer com que ele se sinta ameaçado por você, caso contrário você irá rapidamente para o topo da lista dos candidatos a vítima.
  • Seu colega: não tente testá-lo ou fazê-lo registrar por escrito o comportamento incorreto que ele adota. Os psicopatas são atentos a esse tipo de movimento e têm grande habilidade de fazer com que a culpa recaia sobre outras pessoas, portanto procure ficar fora do seu radar de vítimas, guarde seus próprios registros discretamente, e sempre recuse encobrir as ações dele, ou figurar como co-responsável por algo realizado sob o controle dele.
  • Seu subordinado: se você não tiver como afastá-lo da organização, ele rapidamente perceberá, e agirá contra você tentando enfraquecer a sua posição de liderança, que ele verá como um obstáculo cuja remoção está ao alcance. Não tente preparar armadilhas ou tentar fazer com que o psicopata produza provas contra si mesmo. Ao contrário, procure agir ao redor dele, minando as principais bases do seu impulso: mantenha abertos os canais de comunicação que ele tentará fechar, e mantenha claras as definições de responsabilidades que ele tentará confundir.
Em todos os casos, enquanto for durar a coexistência "pacífica", localize pontos em que haja convergência de interesses entre o psicopata e a equipe, e politicamente busque sempre enfatizá-los, e atuar preferencialmente neles.
John Clarke (op. cit.) recomenda que a vítima do psicopata corporativo registre tudo que acontece diretamente com ela, anotando detalhadamente (fato, local, data, testemunhas) as situações ocorridas e, antes de agir formalmente, consiga pessoas que possam assinar suas anotações como testemunhas. É comum o psicopata se negar a dar ordens por escrito, e por isso Clarke recomenda que, nos casos em que há relação hierárquica entre ele e a vítima, esta envie a ele um e-mail descrevendo as atividades que lhe foram delegadas e ao final, pedindo a ele uma resposta caso tenha alguma instrução diferente.
Saber o que não fazer pode ser tão importante quanto saber o que fazer
Em primeiro lugar, não caia na armadilha de sair acusando em público alguém de ser psicopataporque exibiu um conjunto dos comportamentos mencionados acima. Ele saberá, usará isso a seu favor, e contra você.
Para se preservar, não procure os canais competentes da sua organização para fazer a sua queixa sem antes ter certeza de que as suas provas são suficientes para remover o psicopata de uma só vez. Se necessário, procure orientação especializada (fora dos círculos da empresa) antes de agir.
Além disso, não faça nenhum comentário ou menção ao assunto enquanto houver colegas fascinados com o carisma do psicopata e a aparente capacidade que ele tem de sempre produzir resultados.
Finalmente, como recomenda Valine Reinhardt (op. cit.), é importante lembrar-se sempre de que todos podem ser enganados por um psicopata, e o único culpado da situação é o próprio, um ser vazio e insensível e com uma capacidade de manipulação incrível.



Fonte: https://efetividade.net/2014/04/psicopatas-no-trabalho-como-identificar-e-como-agir.html

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

O PODER DO SORRISO

Você já sorriu hoje?
Você já fez alguém sorrir?

Melhore a sua vida e a vida do seu próximo com "apenas" um SORRISO...

Assista o vídeo abaixo e reflita como a vida é bela, só depende de nós (de você) - SORRIA!


sexta-feira, 22 de setembro de 2017

PRIMAVERA 2017 - LONDRINA

Hoje dia 22 de setembro de 2017, as 17h02m começa a estação mais linda e charmosa, a PRIMAVERA, vejam abaixo algumas imagens:































Aparecida terá estátua maior que o Cristo Redentor


Acaba de chegar em Aparecida (SP) uma estátua de aço inoxidável, que fará homenagem a Nossa Senhora Aparecida.

E o que chama mais atenção são características como, o tamanho, pois são 50 metros de altura, ou seja, 12 metros maior que a estátua do Cristo Redentor, além do peso de  400 toneladas. A homenagem faz parte da composição de um parque temático que será construído na cidade.
A construção tem autoria do escultor Gilmar Pinna, o mesmo que, em julho, inaugurou em parceria com a prefeitura, uma série de estátuas que simbolizam os principais milagres de Aparecida e que foram espalhadas nos principais pontos da cidade.
O novo parque, com 130 mil metros quadradosnão pertence ao Santuário Nacional e será localizado cerca de 3 km do Rio Paraíba do Sul, local onde a Imagem milagrosa foi encontrada em 1717.
A maior parte do terreno pertence ao município de Aparecida, mas outra área particular que compõe cerca de 5% do projeto, será doada a cidade.
A obra contará com jardins, restaurantes, estrutura de apoio e estacionamento para 2 mil veículos. A escultura ficará no centro de um mapa do Brasil e poderá ser vista da Via Dutra. A previsão para término da montagem da escultura é já para dezembro, bem antes da conclusão total do empreendimento, ainda a ser divulgada.
Fonte: http://www.a12.com/redacaoa12/igreja/cidade-de-aparecida-ganhara-estatua-gigante

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

6 coisas que você deve manter em segredo, segundos os sábios orientais

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Os povos antigos eram dotados de uma sabedoria incomparável e muitas de suas descobertas e ensinamentos sobreviveram até os dias de hoje – e isso não é por acaso.
Os sábios orientais, por exemplo, deixaram muitos ensinamentos que se mantêm atualizados até os dias atuais.

E vamos compartilhar com você alguns desses ensinamentos do mundo oriental:

1. Nunca revele o que você está planejando para o seu futuro

Comentar o que pretende fazer no futuro pode resultar numa grande frustração: desistência. As pessoas podem ser bastante negativas e levar você a desacreditar no seu sonho.Mantenha segredo entre você e Deus.Quando tudo já estiver bem encaminhado, comemore com quem ama.

2. Não compartilhe com os outros sobre as limitações de seu corpo

Sabe quando você tem dores, cansaço ou enfrenta dificuldades para realizar algumas atividades? Se possível, não compartilhe isso com todo mundo.O corpo é algo muito pessoal e você deve aprender a ser forte e conviver com ele sem lamentações.

3. Não se vanglorie de seus atos mais caridosos

Se você ajuda alguém, deve fazer por amor e não para se vangloriar. O ego pode estimular essa atitude horrível, mas fuja ao máximo da arrogância.Além de se colocar numa situação bem complicada, você também pode deixar outras pessoas constrangidas e humilhadas.

4. Evite se gabar da sua coragem e do seu valor

Quando alguém é digno de admiração, as pessoas reconhecem facilmente, não é preciso você se gabar.O máximo que vai conseguir se autopromovendo são críticas e uma imagem nada positiva.

5. Não desperdice seu tempo falando mal dos outros

Quando falamos mal dos outros, estamos revelando muito mais sobre nós do que sobre quem reclamamos.Além disso, o ambiente fica pesado e a mente cheia de pensamentos ruins.

6. Não diga todos os problemas que sofre em sua vida pessoal

Há quem sai divulgando, até nas redes sociais, os problemas que vem enfrentando.Lembre-se de que é muito importante se preservar. Quando falamos demais, corremos o risco de revelar segredos ou de ficarmos muito vulneráveis diante de quem nos ouve.
Fonte: https://vendedorescampeoes.com/6-coisas-que-voce-deve-manter-em-segredo-segundos-os-sabios-orientais/
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sábado, 16 de setembro de 2017

Histórias da Inovação XXIII - Chaves e fechaduras



Flávio Aguiar

A tragédia do voo da Germanwings nos Alpes Franceses ocorrida na última semana de março colocou em evidência este conjunto de dois objetos hoje tão caseiros e banais, mas que podem, como se vê, tornar-se uma arma mortífera: a chave e a fechadura. Ao que tudo indica, trancando-se hermeticamente na cabine de voo, o copiloto Andreas Lubitz pôde suicidar-se levando consigo outras 149 pessoas que nada tinham a ver com sua depressão e ímpeto de auto-aniquilação.

A chave mais antiga foi encontrada em Nínive, capital da antiga Assíria, no norte do atual Iraque. Chaves e fechaduras semelhantes às atuais (com algo parecido com tambores rotatórios) já foram encontradas no antigo Egito. Alguns autores da antiguidade atribuem a invenção da chave e da fechadura ao arquiteto e escultor Theodorus de Samos, do século VI A.C., que teria inventado também outros artefatos de carpintaria, marcenaria e trabalhos em metal, entre eles o nível de água e bolha.

Entretanto foram os romanos – para variar – que espalharam chaves e fechaduras pelo mundo antigo. Seu tipo preferido era muito simples, lembrando uma pequena tranca: duas argolas de ferro, cada uma presa numa folha de porta, atravessadas por um prego. Daí – de clavus, clavi (prego), e de sua declinação clavem – veio a nossa palavra chave, registrada pela primeira vez por escrito no século XIII de nossa era. Também veio a clave musical, que não deixa de ser uma chave, embora simbólica.

As fechaduras e chaves inteiramente de metal apareceram no fim do século IX da era cristã, também na Europa. Claro que a indústria de chaves e fechaduras desenvolveu-se enormemente com as duas revoluções industriais, a do século XVIII e a do XIX, quando começaram a aparecer os modelos atualmente mais populares, como a chave yale, a tetra, e outras.

As chaves também acompanharam as revoluções computacional, eletrônica e digital, com os modelos de cartões e furos, a magnética, a alfanumérica, e também os atuais modelos com reconhecimento da impressão digital – hoje também usados nos caixas eletrônicos.

As companhias de aviação não divulgam abertamente os modelos usados nas portas de suas cabines de voo, por razões de segurança. As mesmas razões foram invocadas para criar o tipo de segurança que levou ao desastre da Germanwings: a possibilidade de que o piloto ou os pilotos se tranquem hermeticamente, para evitar que sequestradores ou terroristas invadam a cabine, mesmo que controlem o restante do avião.

Agora um procedimento já adotado em algumas empresas aéreas tenderá a se universalizar: a obrigatoriedade de que durante o voo permaneçam sempre pelo menos duas pessoas na cabine de comando. Se um dos pilotos tiver de se ausentar (para ir ao toalete, o que parece ter sido o caso da Germanwings), outro membro da tripulação deverá ficar presente. Isto porque, como parece comprovar o caso do co-piloto Lubitz, a mente humana pode ter fechaduras que chave nenhuma consegue abrir.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Você é viciado em “WhatsApp”?

Você é viciado em "WhatsApp"?

Um tique, dois tiques… agora estão azuis. Por que não me responde se já leu a mensagem? Este aplicativo pode chegar a ser mais do que um meio de comunicação. A dependência do WhatsApp é mais frequente do que você imagina, e talvez você sofra dela sem perceber.

Caso N° 1: “Assim que eu acordo olho os meus contatos que estão on-line…Como pode ser que o meu namorado esteja disponível se supostamente na empresa ele não pode usar o celular? Então, se está conectado, por que não respondeu a minha última mensagem que já está marcada com os dois tiques azuis? Tenho que ligar para ele… ou melhor, vou escrever para ele de novo. De novo dois tiques… você está me evitando?
Caso N° 2: “Desde que a garota que eu gosto e eu estamos falando através do WhatsApp não deixo que o celular esteja sequer a 30% de bateria. Corro para carregá-lo, vai que apaga e justo ela me deixa uma mensagem. O pior de tudo é quando aparece a indicação em verde dizendo “escrevendo…”, mas depois desaparece e não tem mensagem. Foi apagado! Não quer me responder!
Caso N° 3: “O professor já me chamou a atenção duas vezes porque estou com o celular na aula, mesmo que eu o tenha colocado para vibrar. Mas enquanto está explicando o Teorema de Pitágoras, ouço como de novo o celular vibra dentro da minha mala. Eu tenho que responder! É questão de vida ou morte! Não posso fazer os meus amigos esperarem, pois estão organizando o programa deste fim de semana (claro, porque eles tem um professor que não fala nada se usam o WhatsApp na aula)!”
Se alguns destes casos lhe são familiares por coincidência, talvez você esteja padecendo de uma dependência a este aplicativo, o mais usado nos últimos tempos em todo o mundo. Talvez você esteja usando o WhatsApp de forma um tanto “obsessiva”.
Mesmo que para você não seja um problema olhar o celular a toda hora, pode ser que seja para as pessoas que o rodeiam. Pessoas estas que precisam da atenção e da dedicação que você dá aos seus contatos através do aplicativo.
Para que uma pessoa seja considerada dependente do WhatsApp, o uso do aplicativo deve ter uma influência negativa significativa na sua vida. A pessoa dependente não duvida em sacrificar outras atividades que gostaria de fazer ou alguma das suas obrigações por estar atento aos seus contatos e às conversas que mantém com eles.
Se você responde mensagens no WhatsApp caminhando como um zumbi pelas ruas, você pode correr o risco de sofrer um acidente. Se você não se concentra no seu trabalho ou estudo, se o aplicativo é seu companheiro imprescindível na hora de jantar em vez de travar uma conversa com a sua família ou se você está mais preocupado com as mensagens do que com a sua própria vida… então provavelmente você tem um problema.
Outros “sintomas” da dependência do WhatsApp são: não deixar de olhar o celular a cada cinco minutos, crer ter ouvido o som que o celular faz quando recebe uma mensagem, que este seja uma extensão da mão, que você não queira deixá-lo nem para tomar banho ou que responda as mensagens logo que chegam, sem deixar passar sequer um minuto.
Mas atenção, embora possamos achar que o WhatsApp seja uma moda ou uma tendência passageira, muitas pessoas precisam se tratar pela sua dependência em relação à ferramenta dos dois tiques azuis. Ela pode causar ataques de nervos, de ansiedade, de ciúmes, problemas de casal, de concentração, no estudo, acidentes na rua, desinteresse pela vida real, falta de comunicação real com as pessoas ao redor, etc.

Como reduzir o uso do WhatsApp?

Se mais de uma vez disseram para você que está um pouco obcecado com este aplicativo, ou depois de ler este texto percebeu que você se identifica com os casos gerais ou os sintomas, vale a pena prestar atenção às seguintes ideias para reduzir o uso e a dependência do WhatsApp:
1- Desligue as notificações:  o som é uma distração quando você precisa se concentrar em outra coisa. Se o seu celular também tem luz de aviso, retire-a também. Você pode planejar um momento do dia para checar e responder as suas mensagens, mas não pode ser a tarefa que sempre tenha a máxima prioridade e que o obrigue a interromper ou o impeça de realizar outras atividades.
2- Deixe o telefone longe da sua vista:  não o deixe em cima da sua mesa ou escrivaninha, guarde-o em uma mala ou mochila, de preferência em um lugar onde você tenha que se levantar para chegar até ele.
3- Desligue o seu celular a noite: isto repercutirá positivamente no seu descanso, já que as ondas eletromagnéticas que recebe das antenas da cidade não afetarão o seu cérebro. Você também pode desativar o Wi-Fi ou o plano de dados que possui.
Se tudo isto não funcionar, pense seriamente em eliminar o aplicativo, mesmo que isto signifique ficar “isolado” do mundo. Pense que todos pudemos viver muito tempo sem aplicativos de mensagens instantâneas, inclusive sem mensagens curtas e telefones celulares.
Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/voce-viciado-em-whatsapp/

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

5 autossabotagens mentais que mantêm você preso em sua zona de conforto



By Psiconlinebrasil

¨Um rei foi presentado com dois jovens falcões. O rei imediatamente os entregou à falcoaria para treiná-los. Depois de vários meses, o instrutor disse ao rei que um dos falcões foi bem educado, mas não sabia o que estava acontecendo com o outro. Desde que ele tinha chegado ao palácio, ele ainda não havia saído do galho, inclusive tinha que levar-lhe comida.
O rei chamou vários curadores, mas nenhum deles conseguiu fazer o pássaro voar. Desesperado, ele emitiu um decreto proclamando uma recompensa para aquele que fizesse o falcão voar. Na manhã seguinte, o rei viu o pássaro voando em seus jardins.
– Traga-me o autor deste milagre.
Eis que apareceu diante do rei um camponês. O rei lhe perguntou:
– Como você conseguiu fazer o falcão voar? O que é você, um mago?
– Não foi muito difícil – disse o homem sorrindo. Eu apenas cortei o galho. Assim a ave não teve outra escolha a não ser voar¨.

Esta fábula nos ensina que às vezes é preciso permanecer no galho para recuperarmos as forças, mas se ficarmos na zona de conforto por um longo tempo, nunca saberemos o quão longe teríamos sido capazes de chegar. Portanto, precisamos cada vez mais expandir a nossa zona de conforto.

Crescemos quando saímos de nossa zona de conforto

Quer queira quer não, a capacidade de deixar, conscientemente, nossa zona de conforto e se atrever a descobrir novos horizontes e realizar nossos sonhos é o que nos torna diferentes uns dos outros, é o que nos permite ter novas experiências que enriquecem nossas vidas. Infelizmente, a maioria das pessoas preferem ficar em sua zona de conforto, no espaço onde se sentem mais ou menos confortáveis e seguros.
Para entender o que significa a zona de conforto, imagine dois círculos concêntricos, um pequeno dentro de outro maior, mas sem se tocarem em nenhum ponto. O pequeno círculo representa todas as coisas a que estamos acostumados, nossos hábitos e rotinas, lugares costumamos visitar e frequentar. É a nossa zona de conforto.
À primeira vista, tudo pode parecer grande, mas a verdade é que a estadia dentro desse círculo não é uma garantia de felicidade, nem vai garantir que você não terá arrependimentos pelo resto da vida. Na verdade, ficar na zona de conforto limita você, porque ela não permite que você descubra nada de novo. Assim, você pode morrer um pouco a cada dia. Na verdade, lembre-se de que a vida começa onde termina a sua zona de conforto.
No entanto, há um círculo muito maior, composto de coisas que você ainda não conhece: seus sonhos, novos lugares… etc,. É o círculo da aprendizagem. Na verdade, nós apenas crescemos quando somos capazes de dar o salto para o círculo maior, de modo que o nosso pequeno círculo crescerá ainda mais.
Para muitas pessoas esse salto é assustador, porque elas não sabem o que vão encontrar nesse outro círculo, de modo que passam a implementar um mecanismo de auto-sabotagem para se manterem em sua zona de conforto.

As mentiras que contamos a nós mesmos para não deixarmos nossa zona de conforto

1. “Eu não tenho motivo pra fazer isso”

É verdade, ninguém irá obrigá-lo a sair da sua zona de conforto, mas se você continuar dentro dela não irá crescer. Lembre-se de que não crescemos apenas com o passar dos anos, mas principalmente pelos desafios que enfrentamos. Quando você pensa em um projeto que representa um grande desafio e de repente a sua voz interior lhe diz que você não precisa fazer isso, na verdade o que você está expressando é uma resistência à mudança, porque uma parte de você quer ficar dentro dos limites do conhecido. No entanto, quando você achar que não tem nenhuma razão para realizar algo novo, lembre-se de que simplesmente crescer e descobrir já são mais do que razões suficientes.

2. “Não é o momento certo”

As condições perfeitas para realizar algo raramente ocorrem, mas perseguir um sonho implica em lutar contra todas as probabilidades, criando condições ao longo do caminho. Quando você diz a si mesmo que não é o momento certo, você está falando sobre o medo, provavelmente um medo intenso de falhar inoculados em você desde a infância. Naturalmente, não se trata de se lançar em uma aventura sem avaliar os prós e os contras, mas se você realmente quiser conseguir alguma coisa na vida, deve estar consciente de que não poderá ficar parado, precisará seguir adiante em pequenos passos. E quanto mais cedo começar a andar, melhor.

3. “Vou começar quando…”

Esta é uma das desculpas mais comuns para permanecermos seguros em nossa zona de conforto. Na prática, é o auto-engano perfeito, porque não estamos desistindo do sonho ou do projeto que temos em mente, mas apenas colocando-o em suspenso até que determinada situação ocorra. O problema é que essa desculpa nos leva diretamente para a procrastinação, por isso é provável que quando a condição de que a demanda ocorra, inventarmos outra e depois outra. Desta forma, mantemos a esperança viva, mas, ao mesmo tempo, não temos que trabalhar duro para fazer desse sonho realidade. Portanto, embora nem todas as condições sejam apropriadas, basta seguir em pequenos passos, não espere muito, porque a vida é muito curta.

4. “Não é para mim”

Basicamente, por trás dessa frase há a ideia de que não somos bons ou capazes o suficiente. Esta é a desculpa perfeita para satisfazer a insegurança ou a baixa autoestima de algumas pessoas. Também é uma desculpa usada por pessoas que têm medo do mundo e de novas experiências. Em qualquer caso, você não pode realmente saber se gosta ou não de algo até tentar. Na verdade, é provável que em mais de uma ocasião você tenha pensado que algo não foi feito para você, mas depois de experimentar, você passou a gostar. Portanto, nunca se feche a novas experiências ou limite-se. É a pior coisa que você poderia fazer.

5. “Eu não sei como fazer”

Novas coisas podem assustar, então uma das desculpas que mais inventamos para se manter em nossa zona de conforto, é dizer que não sabemos como enfrentar o desafio. Podemos pensar que não temos as habilidades necessárias ou nunca poderemos desenvolvê-las. No entanto, lembre-se de que quando você tem um “porquê”, os “comos” surgem sozinhos. Claro que para realizar determinados projetos, alguma preparação é necessária, mas isso não significa que você não pode fazê-lo, isso significa apenas que vai demorar mais tempo ou que você precisa de alguém para ajudá-lo. Nenhuma habilidade vem do nada, todos escondem em sua base muita determinação e esforço.
Para encerrarmos, mantenha sempre em mente o que Nelson Mandela disse: ” Impossível é tudo aquilo não tentamos”.