No cérebro, um grande número de neurônios passa a secretar substâncias ativadoras de determinadas regiões, que são sabidamente o centro das sensações de prazer, as mesmas que comandaram aquelas reações do (leia mais...) corpo, como o aceleramento do coração. Dando seguimento a tudo isso, próximo do esgotamento físico e da exaustão dos neurônios, outra região do cérebro, a do desprazer, contra-ataca com uma descarga de endorfinas, para tentar estabilizar, mas o efeito é o contrário.
Principais reações do organismo
Cérebro: a atividade dos neurônios aumenta muito;
Coração: os batimentos aceleram para bombear mais sangue aos músculos;
Pulmões: a respiração se torna rápida e ofegante, para oxigenar o sangue, que precisa circular mais rápido;
Músculos: dilatam-se e contraem-se, por causa da maior quantidade de sangue circulando; depois, recebem endorfinas, que acalmam, e ficam quase absolutamente relaxadas;
Pele: o rosto e outras partes do corpo ficam vermelhas e quentes, porque o hormônio adrenalina dilata os vasos mais superficiais do corpo.
Particularidades femininas
No corpo da mulheres, já na fase de excitação, acontecem alterações importantes. A primeira é a lubrificação. A vagina libera secreções para facilitar a entrada do pênis. Há também o alongamento e a abertura do canal vaginal. Em algumas mulheres, há ereção dos mamilos e do clitóris. A pressão arterial também sobe, assim como a frequência cardíaca;
Parte da capacidade de ter desejo sexual é desencadeada pelos hormônios andrógenos, que embora tipicamente masculinos, também são produzidos no corpo da mulher pelos ovários pelas glândulas suprarenais. Estes, são os hormônios responsáveis pelo desenvolvimento masculino;
O desejo aumenta quando os hormônios andrógenos se misturam, no cérebro, com a substância dopamina, produzida pelas células nervosas;
A dupla andrógeno-dopamina dispara a liberação dos hormônios FSH e LH;
Na mulher, FSH e LH provocam a produção do hormônio sexual estrógeno, que faz amadurecer o óvulo para a fecundação, o que não tem a ver com o apetite sexual. O desejo feminino é resultado da ação de outra substância de nome complicado — a ocitocina, que os centros de prazer cerebrais descarregam diante de estímulos agradáveis, como a visão do parceiro. Carregadas pelo sangue, as moléculas de ocitocina inundam certas áreas do corpo, como seios e vagina, transformando-as em zonas erógenas;
Particularidades masculinas
Para os homens, o orgasmo ocorre simultaneamente à ejaculação. Esta coincidência, na verdade é uma estratégia evolutiva: como a ejaculação é essencial para a sobrevivência da espécie, nosso cérebro dispara, nessa hora, substâncias químicas que dão uma intensa sensação de prazer;
O organismo masculino está pronto para sentir desejo sexual a partir da puberdade, quando os hormônios andrógenos passam a ser secretados em maior quantidade, pelas glândulas supra-renais e pelos testículos;
No entanto, o desejo só é percebido quando esses hormônios andrógenos se combinam, no cérebro, com uma substância neurotransmissora chamada dopamina;
Essas duas substâncias juntas vão induzir a liberação dos hormônios FSH e LH, secretados pela glândula hipófise, também situada no cérebro. Os dois hormônios estimulam a produção de espermatozóides e também da testosterona;
Logo depois que espermatozóides e testosterona já entraram em ação, o cérebro pode dar a sua contribuição, transmitindo através da medula espinhal os impulsos provenientes dos centros de prazer. Ao alcançarem a região lombar, essas mensagens de prazer são desviadas para nervos que têm comunicação direta com as artérias do pênis.
Sistema hidráulico
As artérias que irrigam o pênis vivem trabalhando com cerca da metade de sua capacidade. Mas tudo muda quando o cérebro sente prazer. Então, grande parte delas, que se encontrava fechada, aumenta de tamanho para permitir a passagem do sangue. Esses vasos passam dentro de dois cilindros, formados por músculos e colágeno, que se chamam corpos cavernosos. Com a chegada de mais e mais sangue, esses corpos começam a se dilatar.
No início, o pênis fica volumoso, mas permanece flácido até que o volume das artérias alcance o ponto máximo: então, elas próprias atrapalham o escoamento do sangue, apertando e obstruindo as veias da vizinhança. Como continua entrando muito sangue e pouco dele consegue sair, o pênis termina ficando rígido. Um fenômeno semelhante ocorre com o clitóris, no caso das mulheres. O órgão incha, mas não chega a se enrijecer. (Fonte: hagah)
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