sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Frei Carlos - 4 anos

Há 4 anos o nosso querido Frei Carlos, fez o seu passamento, foi no dia 20 de janeiro de 2011 - fica aqui as nossas saudades.


No dia 23 de maio de 1961, em Varjinha (MG), nascia Carlos Cezar de Almeida, filho de Agenor e Maria Azine de Almeida. Entrou no seminário dos Capuchinhos em 1980, em Irati (PR). Fez o Noviciado em Curitiba (PR) em 1982, cursou Filosofia em Ponta Grossa (PR) entre 1983 e 1984, em Londrina fez Teologia nos anos 1985 a 1988.
Fez sua Profissão Religiosa no dia 25 de maio de 1990 e em 24 de junho de 1995 foi ordenado Sacerdote, em Bandeirantes (PR), por Dom Conrado Walter - Bispo de Jacarezinho.
Morou em Ibiporã, Santo Antonio da Platina, Céu Azul, Capitão Leônidas Marques, Curitiba, Rio de Janeiro, Ponta Grossa, Belo Horizonte e Cruzeiro do Oeste no ano de 2009 onde atuava como vigário Paroquial, em agosto do mesmo ano foi transferido para a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, do Jardim Igapó, Londrina(PR), como Administrador paroquial e Pároco, além disso, era coordenador do Decanato Sul da Diocese e participava do MEL (Movimento Ecumênico de Londrina).
Inesperadamente no dia 20 de janeiro de 2011 o Frei Carlos Cezar de Almeida veio a falecer, na cidade de Bandeirantes (PR) onde passava férias com a família, no mesmo dia a noite concelebrou a sua última missa na Igreja Matriz de Bandeirantes, juntamente com os padres da paróquia. O velório foi realizado na Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus, em Bandeirantes, e sepultado no cemitério de Bandeirantes.

Abaixo algumas fotos do Frei Carlos, com a comunidade do Jardim Igapó.

Frei Carlos dando a benção aos missionários que estavam saindo para  Rio  do Sul (SC)
Jantar dos Pais, no salão Paroquial, na Matriz
Festa Junina das lideranças, no IAPAR
Confraternização - Grupo de Reflexão
Grupo de Reflexão

São as mulheres que transmitem a fé

PAPA FRANCISCO
MEDITAÇÕES MATUTINAS NA SANTA MISSA CELEBRADA
NA CAPELA DA DOMUS SANCTAE MARTHAE
São as mulheres que transmitem a fé
Segunda-feira, 26 de Janeiro de 2015

Publicado no L'Osservatore Romano, ed. em português, n. 5 de 29 de Janeiro de 2015
Nem timidez nem vergonha de ser cristãos. Porque a fé «é um espírito de força, caridade e prudência». Foi este o ensinamento que o Papa Francisco tirou da memória litúrgica dos santos Tito e Timóteo, discípulos do apóstolo das nações.
Reflectindo em particular sobre a primeira leitura — tirada da segunda carta de São Paulo a Timóteo (1, 1-8) — para frisar que a fé cristã nos dá «a força para viver, quando reavivamos este presente de Deus. Dá-nos amor e caridade», para «tornar fecunda a fé. E dá-nos o espírito de prudência: isto é, saber que não podemos fazer tudo o que queremos», porque «no nosso caminho devemos ir em frente e procurar caminhos, as maneiras para a levar em frente».
No início da homilia o Papa evidenciou que os bispos Tito e Timóteo são como os filhos de Paulo, que «quis muito bem aos dois». De Timóteo o apóstolo menciona a «fé sincera» (2 Tm 1, 5), isto é «uma fé nobre». Aliás, segundo Francisco o texto original poderia ser traduzido como uma «fé sem hipocrisia», uma «fé no sentido verdadeiro». Praticamente «como o vinho bom que depois de muitos anos é sincero, nobre». Além disso, o Pontífice recordou que Paulo revela também a origem desta fé de Timóteo. De facto, Ele recebeu-a da sua avó Lóide e da sua mãe Eunice. Porque, comentou, «são as mães, as avós, que realizam a tradição da fé».
A tal propósito Francisco esclareceu que «uma coisa é transmitir a fé e outra é ensinar a verdade da fé». Com efeito, «a fé é um dom. Não se pode estudar. Sim, estudamos as verdades da fé, para a entender melhor, mas com o estudo nunca alcanças a fé. A fé é um dom do Espírito Santo, é um presente, que vai além de qualquer preparação». E sobre este aspecto o Papa frisou que Timóteo era um jovem bispo, a ponto que na primeira carta Paulo escreveu: «Ninguém despreze a tua jovem idade» (1 Tm 4, 12). Mas «o Espírito Santo tinha-o escolhido». E desta forma «este bispo jovem» ouve Paulo que lhe diz: recorda-te de onde vem a tua fé, de quem a recebeste, do Espírito Santo, através da mãe e da avó».
A propósito, Francisco evocou o «bom trabalho das mães e avós, o bom serviço daquelas mulheres que fazem como as mães e as mulheres numa família — pode ser inclusive uma doméstica, uma tia — de transmitir a fé». Mas, acrescentou, deveríamos perguntar-nos «se hoje as mulheres têm esta consciência do dever de transmitir a fé, de dar a fé».
Depois, voltando à sinceridade da fé de Timóteo elogiada por Paulo, o Pontífice evidenciou que tanto na primeira como na segunda leitura volta o tema da conservação do depositum fidei: «Guardar a fé. A fé deve ser conservada» frisou, repropondo as palavras do apóstolo: «Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, evita as palavras vãs e profanas» (cf.1 Tm 6, 20). O bispo de Roma frisou sobretudo a expressão «Guarda o depósito» e recordou que «é este o nosso dever. Todos recebemos o dom da fé. Devemos guardá-lo, para que pelo menos não se dilua, para que continue a ser forte com o poder do Espírito Santo que no-lo presenteou».
Paulo recomenda que se «reaviva o dom de Deus» (2 Tm 1, 6). De resto, comentou Francisco, «se não tivermos este cuidado, todos os dias, de reavivar este presente de Deus que é a fé», ela «debilita-se, dilui-se, acaba por ser uma cultura: “sim, sim, sou cristão...”, só uma cultura. Ou uma gnose, um conhecimento: “Sim, conheço bem todas as coisas da fé, conheço o catecismo”». Mas, perguntou o Papa, «tu como vives a tua fé? Esta é a importância de reavivar todos os dias este dom: torná-lo vivo». Eis a advertência contra «o espírito de timidez e a vergonha». Porque «Deus não nos deu um espírito de timidez. O espírito de timidez vai contra o dom da fé, não deixa que ela cresça, que siga em frente, que seja grande». E a vergonha é o «pecado» de quem diz: «Sim, tenho fé mas escondo-a, para que não se veja muito...».
Mas por que, perguntou-se Francisco, «são principalmente as mulheres que transmitem a fé?» A resposta deve ser procurada mais uma vez no testemunho da Virgem: «Simplesmente porque aquela que nos deu Jesus é uma mulher. Foi o caminho escolhido por Jesus. Ele quis ter uma mãe: também o dom da fé passa pelas mulheres, como Jesus por Maria».
Eis a exortação conclusiva do Papa: «Pensai nisto e, se puderdes lede hoje esta segunda carta a Timóteo, tão bonita. E peçamos ao Senhor a graça de ter uma fé sincera, uma fé que não se negocia de acordo com as oportunidades que se apresentam. Uma fé que procuro reavivar todos os dias, ou pelo menos peço ao Espírito Santo que a reaviva e assim produza um grande fruto». Francisco convidou a voltar «para casa com este conselho de Paulo a Timóteo: ”Ó Timóteo, guarda o depósito”, isto é, conserva este dom».

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Viva o tempo


   O tempo passa. Tudo passa. Só o amor não passa. O tempo é a história de cada um de nós e da humanidade. As boas obras realizadas no tempo que nos é dado constroem a eternidade, não passam. Enfim, o tempo é dom e tarefa. Há um tempo para tudo: “Tempo de amar e de odiar; tempo de guerra e de paz; tempo de calar e de falar; tempo de rasgar e remendar; tempo de perder e de procurar; tempo de economizar e de desperdiçar, tempo de nascer e de morrer” (Cf. Ec.3). É bom não perder tempo, mas, não devemos ser escravos do tempo. Isso adoece. Ter tempo para si, para a família, para os outros e para as férias é sinal de maturidade. Salvemos nosso tempo de silêncio, de oração e de estar a sós. Vejamos agora algumas reflexões sobre nosso passado, presente e futuro.
         Primeiro: O meu passado é o amor. Sim existimos por amor, fomos desejados, pensados e criados por Deus. Antes da criação do mundo nossa vida pessoal e individual já existia na mente e no seu desígnio amoroso do Pai. Cada ser humano pode dizer, venho do amor, fui pensado pelo amor, minha raiz, meu DNA, minha identidade é o amor. Existo porque fui e sou amado. Minha genealogia é o coração do Pai que me amou e me predestinou a ser seu filho.
         Existimos porque o útero divino nos quis desde sempre. Nascemos e viemos do amor. Nossa origem é saudável, bendita, positiva. O mal é posterior. A prioridade é a do bem. Nosso passado é uma história de amor, mas também uma luta, um combate, um desafio onde o amor vence porque é mais forte. O nome do nosso passado, da nossa origem é amor. Enquanto olhamos a vida só pelas janelas do passado e do futuro, os ladrões entram e roubam o presente. São muitos os ladrões do presente.
         Segundo: o nosso futuro é a glória. Com os olhos fixos na glória, na coroação, na visão de Deus, os mártires se entregavam com coragem, alegria e esperança aos seus algozes. Nosso futuro é participar da glória de Deus, conviver na  glória dos que praticaram o bem e creram em Jesus. Nosso futuro chama-se glória.
         Terceiro, o nosso presente é conduzido pela Providência Divina. A mão do Pai conduz nossos caminhos, protege nossos passos, levanta-nos quando caímos, aponta para o horizonte. O nosso hoje, o nosso instante, o nosso  agora, o nosso  presente é  de Deus. Ele está presente, conduz e ilumina todos os nossos momentos. Não tenhamos medo. “Toda as coisas têm o seu momento justo, todo acontecimento tem o seu tempo sob o sol” (Cf. Ec 3,1).
Assim, somos amor na nossa origem, somos glória em relação ao nosso futuro, somos guiados pela Providência no nosso presente. Eis o tripé de nossa existência: amor, glória, Providência. Podemos dar adeus ao pessimismo, ao medo, à depressão, às preocupações. Acumulemos tesouros no céu. Nós somos o tempo. Somos o que fazemos do nosso tempo: “O tempo sois vós” (Santo Agostinho).
Enquanto é tempo, não nos cansemos de fazer o bem. Tenhamos os olhos no céu, os pés no chão e as mãos na construção de um mundo melhor. Alegremo-nos porque somos criaturas do Amor, somos amáveis, temos uma bondade original, somos bons aos olhos do Criador. Maior e transbordante é nossa alegria porque nosso futuro é a glória, a luz, a felicidade, a plenitude da vida. Exultemos de alegria, porque nosso presente está seguro. Estamos nas mãos de Deus, sob o olhar amoroso do Pai, conduzidos pela sua misericordiosa e sábia providência.
 Este tripé “amor, glória, Providência” pode mudar nossa vida, encher-nos de esperança e de segurança, de entusiasmo e saúde, de coragem e criatividade. Em Deus vivemos, existimos e somos. Deus é o centro do coração humano e o ser humano é o centro do coração de Deus. Não somos frutos do acaso, somos filhos e filhas muito amados. Somos peregrinos que caminham para a casa, para o porto, para a pátria. “Desejai e caminhai, esperai e caminhai” (Santo Agostinho). No tempo que nos foi concedido viver, saibamos fazer tudo com competência, com fé, com alegria e com o coração.

Dom Orlando Brandes
Arcebispo de Metropolitano de Londrina

Morre, aos 78 anos, dom José Martins da Silva

Faleceu na manhã de hoje, 29 de janeiro, na cidade de São Gotardo (MG), o arcebispo emérito de Porto Velho (RO), dom José Martins da Silva. O corpo está sendo velado na paróquia de Santa Rosa, em Santa Rosa (MG). No início da tarde, o corpo será transladado para Tiros, interior de Minhas Gerais, cidade natal de dom José. Às 19h, haverá celebração de exéquias e, em seguida, o sepultamento.
Em comunicado, a diocese de Luz (MG), na qual dom José Martins exerceu função de administrador diocesano, manifestou pesar pelo falecimento do bispo. “Amigo de todo clero, conselheiro sereno dom José deixará a lembrança de um homem simples e de uma fé inabalável. Amigo e “Anjo da guarda” de nossa diocese. A ele, nossa eterna gratidão. Rogamos ao Pai Celestial, que acolha este nosso irmão na morada eterna”, expressou administrador diocesano da diocese, padre Antônio Campos Pereira
Na força do Senhor
Dom José nasceu em 14 de junho de 1936. Aos 19 anos, realizou a profissão religiosa na Congregação dos Missionários Sacramentinos de Nossa Senhora (SDN). Foi nomeado ao episcopado em 3 de janeiro de 1978, por João Paulo I, assumindo como primeiro bispo-prelado de Ji-Paraná (RO), onde permaneceu até 1982. Escolheu por lema “Na força do Senhor” (Virtude Dei). Durante quinze anos esteve como arcebispo de Porto Velho, até a data de sua renúncia, em 1997.
Em sua trajetória episcopal, dom José Martins da Silva teve intensa atuação nos trabalhos sociais da Igreja e na atividade missionária. Foi membro da Comissão Episcopal de Pastoral (CEP) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) - (1983-1987) e presidente do DEMIS da Conferência Episcopal Latino Americana (1987-1991).
CNBB com informações e foto da diocese de Luz.

Tomar um refrigerante por dia não causa celulite

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Estria, celulite e sobrepeso só são causados com o consumo de refrigerante em excesso.
Segundo a nutróloga Socorro Giorelli ”Ninguém fica com celulite ingerindo uma lata (350 ml) de refrigerante por dia”.
Em entrevista à Agência Efe, ela, Socorro, afirma que ”a celulite, por exemplo, não tem uma causa isolada. É um processo que tem como causas a ingestão calórica excessiva e desequilibrada, associada a predisposição genética, insuficiência vascular, inatividade física e outros motivos menos frequentes”.
Outra crítica equivocada ao refrigerante é de que a bebida tem muito sódio, quando a quantidade presente em sua fórmula equivale de 1% a 2% da recomendação do consumo diário.
“O ácido fosfórico pode estar presente em alguns refrigerantes, entretanto, desde que haja consumo adequado de derivados lácteos e o consumo de refrigerante não seja excessivo,dificilmente estaria relacionado com o aparecimento ou agravamento da osteoporose”, essa é a recomendação feita para as mulheres que são preocupadas com o ácido fosfórico presente em alguns refrigerantes e o aparecimento de osteoporose.
Fonte: Saúde Terra

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Beber cerveja todo dia faz bem e evita ganho de peso

Tomar uma caneca de cerveja por dia combate diabetes, evita ganho de peso e previne contra a hipertensão

Redação Bonde
Todo mundo sabe que um cálice de vinho por dia faz bem para a saúde. Agora, graças a um grupo de pesquisadores espanhóis, aqueles que gostam de uma cervejinha ganharam o mesmo argumento para beber uma gelada: a cerveja faz bem à saúde se tomada com moderação. 

Reprodução
Reprodução - A cerveja contém ainda ácido fólico, vitaminas, ferro e cálcio
A cerveja contém ainda ácido fólico, vitaminas, ferro e cálcio


O estudo comprovou que tomar uma caneca da bebida por dia combate diabetes, evita ganho  de peso e previne a hipertensão. Além de ter graduação alcoólica baixa, a cerveja contém ainda ácido fólico, vitaminas, ferro e cálcio - nutrientes que protegem o sistema cardiovascular. 

"Nesse estudo, nós conseguimos banir alguns mitos. Sabemos que a cerveja não é a culpada pela obesidade, já que ela tem cerca de 200 calorias por caneca - o mesmo que um café com leite integral", destaca a médica Rosa Lamuela, uma das responsáveis pela pesquisa feita em parceria entre a Universidade de Barcelona, o Hospital Clínico de Barcelona e o Instituto Carlos III de Madri

Os especialistas ainda afirmam que a culpa pela famosa barriga não é da cerveja e sim dos aperitivos consumidos junto à bebida. 

O estudo foi realizado com 1.249 homens e mulheres acima de 57 anos e indica que mulheres podem tomar dois copos pequenos de cerveja por dia, enquanto para os homens estão liberados até três copos. Contudo, o hábito deve estar associado a uma dieta saudável e a exercícios físicos regulares.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Solidão… uma epidemia moderna

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Atualmente o isolamento tem sido ruim para a saúde e longevidade, melhor explicando, a solidão pode ser tão quanto pior que obesidade e tabaco.
Infelizmente, até hoje, as tentativas de reduzir a solidão tiveram um sucesso limitado.
Uma meta-análise de diferentes estratégias estudadas em ensaios clínicos randomizados mostrou que elas tinham um efeito pouco significativo. Entre os quatro tipos de intervenções analisadas, a terapia de conversa que se concentrava em processos de pensamento inadequados (falta de autoestima, de perspectiva e uma ideia distorcida de quão confiáveis são os outros e como eles nos notam) teve o maior impacto. Treinamento de habilidades sociais, suporte social e aumento das oportunidades de contato social eram muito menos eficazes.
Este resultado é consistente com a ideia de que a percepção de isolamento social ainda pode nos colocar no modo de autopreservação – uma resposta de tempos antigos, quando isolamento teria nos deixado muito vulneráveis ao ataque – o que pode levar a processos de pensamento prejudiciais e comportamento que está em desacordo com aquele que prospera em uma sociedade moderna.
Não existe um tratamento farmacológico para a solidão, ainda que essa possibilidade esteja sendo estudada em pesquisa animal. Dada a dimensão do problema, atualmente, a busca por melhores tratamentos de todos os tipos merece alta prioridade.
O comediante Robin Williams fez uma observação notável em 2009: “Eu costumava pensar que a pior coisa na vida era acabar totalmente sozinho. Não é. A pior coisa na vida é acabar com pessoas que fazem você se sentir sozinho”.
Lembrando que Williams faleceu em 11 de agosto de 2014, aos 63 anos, por suicídio, seria de solidão!?
Fonte: New Scientist

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Papa considera como violência homicida ataques na França

“O Santo Padre exprime a sua mais firme condenação pelo horrível atentado que atingiu esta manhã (07/01/2015) a cidade de Paris com um alto número de vítimas, semeando a morte, consternando a inteira sociedade francesa, perturbando profundamente todas as pessoas amantes da paz, para além das fronteiras da França”, disse o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, ao apresentar o comunicado do papa Francisco. 
Na quarta-feira, 7 de janeiro, três homens armados entraram na redação do jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris, França, resultando na morte de doze pessoas e outras quatro gravemente feridas. Entre os mortos estão dez jornalistas e dois agentes da polícia.
No comunicado, o papa exprimiu firme condenação aos atentados.
“Qualquer que possa ser a motivação, a violência homicida é abominável, jamais justificável, a vida e a dignidade de todos devem ser garantidas e protegidas com decisão, toda a instigação ao ódio deve ser recusada, o respeito do outro deve ser cultivado. O Papa exprime a sua proximidade, a sua solidariedade espiritual e o seu apoio para todos os que, de acordo com as suas responsabilidades, continuam comprometidos com a paz, a justiça e o direito, para curar completamente as causas do ódio, neste momento doloroso e dramático, em França e em todas as partes do mundo marcadas por tensões e violências”.
Ao final do texto, Francisco disse estar em oração pelas famílias dos profissionais mortos e feridos nos atentados.  “O papa exorta todo o mundo a opor-se com todos os meios à propagação do ódio e de todas as formas de violência, física e moral, que destrói a vida humana, viola a dignidade das pessoas, prejudica radicalmente o bem fundamental da coabitação pacífica entre as pessoas e os povos, apesar das diferenças de nacionalidade, religião e cultura”, comunicou padre Lombardi. 
Com informações do News.va. 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Festa da Sagrada Família


A Sagrada Família, Jesus, Maria e José, foi uma família santa que passou por muitas provações. A cruz fez parte da vida da Sagrada Família. José, o pai adotivo passou por dúvidas; não havia lugar para o Filho nascer; tiveram que fugir para o Egito; o Menino perdeu-se do grupo e ficou no Templo; José morreu cedo; Maria foi acolhida na família de João, após a execução de Jesus no calvário e fez a experiência da viuvez.
              Hoje a família passa por grandes cruzes e o Papa Francisco nos pede “cuidar das famílias feridas”. Se quisermos ajudar as famílias precisamos estender os dois braços: o da misericórdia e o da verdade. A Igreja deve ter a ternura da mãe e a clareza da mestra. Respeitar a verdade na caridade no que tange à família.
              O Sínodo mostrou grande apreço e manifestou sua gratidão pelas famílias que vivem sua vocação e missão com generosa fidelidade. Elas são “escola de humanismo” e vivem o “Evangelho da família”. O ser humano não perdeu o “desejo da família”. O homem é um ser familiar porque é um ser social.
Precisamos ver a família com o olhar de Jesus. Desde o início da criação a família é um bem. Mas, pela dureza do coração humano ela foi ferida pelo pecado e redimida por Cristo Jesus. Sob o olhar de Jesus, nós queremos ver a beleza e a riqueza da família, divulgar seus valores e sempre monstrar amizade e alegria em seu favor.
Para isso, a Igreja quer melhorar a preparação dos futuros padres para que sejam cirineus da família. Quer enfatizar a preparação para o casamento. Quer acompanhar os casais novos. Quer melhorar os Tribunais Eclesiásticos. Quer zelar pela transmissão da fé na família. Quer debruçar-se com a ternura de mãe e a clareza de mestra sobre os problemas que afligem as famílias. Quer desenvolver a espiritualidade conjugal. Quer conscientizar a paróquia para que ela ofereça ajuda à família.
Por fim, Igreja não se cansa de acreditar no Evangelho da família que consiste nos seguintes valores: a dignidade da pessoa humana, a família como um bem para a humanidade, a reciprocidade do homem e da mulher, a comunhão e o relacionamento das pessoas na comunidade familiar, a geração da vida, a transmissão de valores.
Passaremos o ano de 2015 refletindo sobre a família, em preparação ao Sínodo da Família quer acontecerá no mês de outubro em Roma. O Papa Francisco demonstrou  uma sensibilidade especial para oferecer ajuda às famílias em dificuldade e confirmar aquelas que dão testemunho de fidelidade e alegria enquanto famílias cristãs.
A família é o fato social mais antigo da humanidade, mas hoje passa por baixa nupcialidade, diminuição da natalidade, banalização do divórcio. Os jovens adiam e até recusam o casamento. Muitos vivem juntos antes de oficializar publicamente seu consentimento. A duração do casamento está em função da durabilidade dos sentimentos. Quando se descobre algum defeito do outro, então tudo muda e experimenta-se o sentimento de estar diante de um estrangeiro. Não há apoio da sociedade em relação a fidelidade.
A separação e falência conjugal é hoje uma epidemia. A preparação para o casamento é insuficiente e superficial, as experiências sexuais são precoces demais. A sociedade não oferece proteção à fidelidade. A promiscuidade é generalizada e o vazio espiritual é alarmante. Há uma “privatização” do casamento, isto é, depende de cada cabeça e além disso perde-se a dimensão sacramental do matrimonio, que passou a ser apenas algo humano.
Quem ama trata a pessoa amada como única no mundo; tem confiança no amado; torna-se confidente do outro; adapta-se ao ritmo do outro; evita o ressentimento e estimula o agradecimento; diz a verdade com caridade em vista do aperfeiçoamento do outro; respeita as etapas do crescimento; une a criatividade à fidelidade.
A realidade básica da família é o amor, que não é primeiramente sentimento e nem paixão. Amor é aceitar o outro como ele é e promovê-lo como “outro”, sem manipulá-lo e adaptá-lo aos meus interesses. Amar não é capturar o outro, mas entregar-se a ele. Amor não é posse, é doação. O amor diz: quero que tu vivas, quero que tu sejas, quero estar sempre contigo. O amor requer duração. Por isso o casamento como sinal do amor eterno de Deus pela humanidade, é indissolúvel. O amor une o casal, dá perenidade ao casamento e solidifica a família.

Dom Orlando Brandes
Arcebispo de Metropolitano de Londrina

sábado, 3 de janeiro de 2015

Aniversário do Frei Forcato

No dia 02 de janeiro de 2015 o pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, jardim Igapó de Londrina, completou 44 anos de vida, a equipe de catequista juntamente com amigos, os pais e irmã Gisele com o esposo, o homenageou com um jantar na casa do Mauro e Leila, onde foi servido pizas aos convidados, foi uma noite muito agradável.

Veja abaixo o vídeo mostrando o Frei fazendo a primeira piza da noite, bem como a irmã e pai fazendo uma piza também. No vídeo tem algumas fotos deste encontro tão gostoso.

Parabéns Frei Forcato, que Deus o abençoe sempre!