No meu natal
No meu Natal, sempre teve amor, ternura Saudades do que se passou e do que ainda não vivi. No meu Natal, nunca teve Papai Noel. Nem sapatinhos na janela, nem Árvore de Natal. No presépio tão pequeno, os pastores Maria, José e o Menino. Luzes, muitas luzes... Roupa simples, coração em festa Sem panetones, nem Ceia, apenas o jantar Depois, a família, todos juntos numa prece Para que o mundo seja mais feliz Acolhendo o Menino, que acaba de nascer. O meu Natal não tem o frio da neve Mas, às vezes, tem a frieza do egoísmo Porque ainda não aprendi a lição Que o Menino veio trazer. Às vezes tem tristeza, porque mais uma vez é Natal. E eu pouco fiz por um mundo melhor. O Natal sempre toca o nosso coração Ficamos mais sensíveis, mais amáveis Ou apenas permitimos que a nossa carência De amor se manifeste E é uma criança, uma frágil criança Que vem ao nosso encontro e nos ensina o Amor. Parece impossível, um belo filme, uma ficção Um Menino nasce tão simples, tão humano Enche-nos de esperança, de paz, de bonança Muda a nossa história, une raças e línguas Desconhecidos se dão as mãos numa canção. No meu Natal, há muita teimosia Este Menino insiste sempre em nascer E nos dá muita alegria Carregando em si a essência da VIDA Fazendo o nosso coração renascer. O maior Presente: Deus se faz criança E nos dá seu amor, na ternura de um Menino Por isso, quando toda vida for amada e respeitada Quando toda vida tiver mais vida Então o meu Natal, o nosso natal, será todo dia. Feliz Natal! Verônica Firmino |
Aqui você encontra assuntos diversos, fotos, artigos. Seja um membro do blog - faça o seu cadastro. De a sua opinião, o seu comentário - é muito importante para nós
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Mensagem do dia
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário